domingo, 26 de setembro de 2010

Gunshot guys #B

 Seguimos por quase um dia inteiro na estrada. Há muito já tinha passado pela Estação Norte, percebi a face de preocupado do Élio, ele tinha aberto aquele bilhete que o mestre estranho dele, aquele esquilo gigante, agora estava todo pensativo. Eu poderia ter perguntado alguma coisa pra ele, mas acho que nem precisaria, não sei como eu conseguira ficar mudo... Em trinta e três anos de vida eu nunca tinha passado um terror tão grande, nem quando comecei a ler os livros que o Élio tinha me dado e descobri o que realmente acontecia no mundo... Meu amigo podia ler minha mente! Isto é assustador! Talvez, ele já soubesse as burradas que fiz, como entregá-lo a uns valentões pra não arriscar minha pele e "proteger" minha ex-namorada -ainda nos tempos de faculdade-, a desgraçada ainda acabou me traindo...
 Mas, não podia ser só coincidência?!!
 Dúvidas como estas pairavam em mim, até que chegamos a um restaurante de beira de estrada, se não me engano se chamava Bistrô de Zii, estas coisas de lugares pobres arranjarem nomes pomposos! Hahahahahaha!
 Pois bem, chegamos na birosca, ela tinha uma pousada também e então pernoitamos ali. Eu, usei meus remédios, sempre tive problemas para dormir, Élio queria trazer uma puta morena que ele vira pelo carro, disse que tinha um "magnetismo"; eu não liguei para mais nada e fui dormir, ele acabou desistindo.
 Manhã seguinte, fomos encher as garrafas d'água numa torneira fora do restaurante. Depois, entramos neste, não sem antes o Élio desconfiar do motorista de uma limousine que estava parada perto de uns caminhões. O lugar era tipo um dinner e logo sentamos nas banquetas próximos às bancadas.
 -Chega! -Josias já falou demais.
 Eu olhei para trás, o lugar pareceu ficar mais escuro. Havia um gordo de terno listrado na nossas costas, junto a ele, dois magrelos com uma roupa idêntica sentados ao lado. Josias nem ligava, apesar d'eu ter dado um 38 pra ele, talvez na hora ele fosse atirar é em mim; eu também só tinha uma pistola 38.
 Fiz o que era o certo na minha situação: fui encarar o gordo. Ideias burras, resultados esperadamente ruins.
 -Francesco! -Falou o gordo pra mim.
 -Donnamartone! -Respondi menos alegre.
 Nesse momento, Josias já havia olhado pra mim, nós nos entreolhamos e fiz um sinal para que ele ficasse calmo.
 -Como vai aquele seu mestre... O Mão de Macaco? - "-Morto... "-Respondi; ele ficou com os olhos vidrados em mim:
 -É, eu sei... Sabe, ele foi meu grande "Maninho" em negócios passados... -Josias, também de frente para o gordo, pôs a mão atrás na cintura... O tempo ficava cada vez mais pesado.
 -... Fiquei sabendo que ele morreu numa grande troca de tiros, a Gangue da Zona Sul chegou no QG e fuzilou todo mundo... Estranho como poucos deles morreram, era como se soubessem onde atacar...
 -É... -Respondi, Josias fez um movimento de sacar a arma, eu tentei repreendê-lo com o olhar, mas era tarde.
 -Calma! -Disse Donnamartone. Ouvi um estalido de armas, parei a mão de Josias. Nesse momento o bar estava em silêncio, as pessoas pressentiam.
 Os dois magrelos tinham duas metralhadoras, duas tommy guns, embaixo dos casacos. Não dava pra atirar sem levar uma saraivada (como diria meu mestre).
 -Você se acha muito esperto não é Francesco... Sei o que fez e o que há! -Disse o gordo.
 -Como? -Fingir de bobo as vezes, muito poucas, funciona.
 -Mas, eu vi quem guiou a Gangue da Zona Sul, estava lá... Sobrevivi porque cai perto d'uns engradados, eu segurei a mão do Mão de Macaco na sua morte... Desgraçado!
 Donnamartone me deu um tapa, algo que me deixa realmente irritado, porém não era hora disto. As pessoas do bar estavam estranhamente paralisadas, ninguém tentara se quer sair de fininho. Josias olhava para tudo, senti nele uma paz estranha, ele parecia ter percebido algo.
 Olhou e disse: "- E a luz?"
 -Cala boca! -Berrou o gordo, ele rapidamente pegou um pacote de suas coisas, desembrulhou: era uma cataná (katana) com bainha verde.
 -Você vai ter o que merece! -Sacou a espada. Minha cabeça doeu.
 -Não! -Disse eu.
 Algo apitou no bolso do gordo. Ele tirou um relógio de cobre que tocava uma musiquinha clássica.
 -Maldito fuso horário!!
 Com esse berro eu empurrei o gordo e pulei pra trás do balcão, Josias fez o mesmo. A gorda que atendia no balcão veio com uma cafeteira, chutei ela e caiu pra cima da prateleira. Um homem que saia do banheiro sacou uma pistola e tentou atirar em Donnamartone e seus capangas, não pode:
 -Morre! -O gordo atirou na cabeça. Largando tudo que segurava, ele encaixou um soco inglês na mão direita, os dois magrelos levantaram e fuzilaram todos que estavam no Bistrô de Zii.
 -Fica aí! Fica aí! -Berrava pro Josias, peguei uma 12 que tinham embaixo do balcão e esperei o momento certo. Os tiros não paravam e nós quase levamos alguns deles.
 Pararam.
 -Atravessem a bancada, matem eles! -O desejo de Donnamartone não pode se realizar: uma quarentona quebrou o vidro lateral e veio pra cima dele, o gordo deu-lhe um único soco com o punho direito, ela voo para a parede, porém haviam muitos vindo, muitos mesmo.
 Os três saíram acuados, mas Donnamartone disse:
 -Venham pras tommy!! -Sacou de uma das mochilas que eles pegaram as pressas sua metralhadora, começaram a abrir caminho fuzilando tudo, passaram da porta e já estavam no terreno em frente ao restaurante. As balas dos comparsas acabavam, um deles não carregou tão rápido e um dos atacantes o arranhou antes que ele o matasse.
 -Infectado! -O gordo deu-lhe um soco, em seguida uma saraivada que deixou o outro capanga aterrorizado. Com as duas armas, Donnamartone derrubava dezenas de uma só vez.
 Eles iriam morrer, se não viesse a limousine atropelando tudo. Eles entraram e partiram levantando poeira.
 Eu e Josias nos levantamos, larguei minha 12.
 -Que é isto? Élio, o que foi? Temos que sair daqui! -Uma das pessoas entrou, Josias desajeitado atirou com o 38, duas vezes.
 Parei e peguei algo que Donnamartone esquecera na pressa: a cataná.
 -Calma, Josias -Nisto dois entraram, saquei e rodei a lâmina no ar, adeus pra eles!
 -O que? -Meu amigo confuso.
 Levantei a arma e mandei ele me seguir. Saímos, não havia mais ninguém, eles corriam desengonçados e desesperados para longe; tinham medo.
 Pegamos um furgão e saímos -desta vez foi Josias que fez a ligação direta. Seguimos por umas duas horas sem parar, sombras nos vigiavam. Era dia onze no jornal, de repente, um barulho.
 -Ahhahahahahahha! -Uma garota pulou da parte de trás do furgão, babava e tinha uma cara de louca. Eu, só estava pensando, ou melhor, não pensando, na minha maldita dor de cabeça!


 MUSIQUETA DA POSTAGEM
 E temos a infecção
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sábado, 25 de setembro de 2010

Gunshot guys #A

 Numa linda manhã em Barbek Cold, descendo do apartamento, minha missão seria comprar pão. Encontrei o Seu Jão, ele estava com seu carrinho de verduras, como todo o dia.
 -Bom dia, Dona Maria! -Comprei e peguei o pacote da velha senhora portuguesa da padaria. Sai e me preparava pra descer a rua.
 Luzes coloridas, uma loira black-power de branco. Fiquei com medo, na minha mão uma escopeta.
 Seu Jão, meu querido vendedor de verduras, retirou do meio dos alfaces um 38. Acabei com ele. A velha da padaria, que por vinte anos me serviu seu pão francês -muito bem feito por sinal-, retirou uma peixeira e vinha com ela (a velha estava rápida, mas fui mais), bum!, na cara, ela se foi.
 Meu mundo parecia terrível novamente, a manhã azul ficou cinzenta. Só sentia o cheiro de fumaça enquanto passava pelas vielas; consegui chegar no meu beco sorrateiramente e subi as escadas externas para minha janela.
 Deixando minha escopeta na mesa da sala, fui rápido para o quarto arrumar minha mala (como meu mestre dizia: "-Coloque um par de cuecas, uma calça e três camisetas -duas pra semana e uma pro domingo-, e, se necessário, uma jaqueta"); terminei e estava pensando por onde sair, talvez eles já tivessem tomado o prédio...
 -Olá!
 "-Sempre mantenha um 38 perto do travesseiro", como dizia meu mestre, eu tinha um até na almofada da sala! Apontei para a figura que estava sentada na cômoda da sala; ela já me apontava a escopeta.
 -Nunca largue suas armas, principalmente uma escopeta!
 -Olá! -Abaixei minha arma, ele desceu da cômoda, um pequeno ser de pelos vermelhos com um círculo preto na cara -nunca soube se ele era um guaxinim ou uma raposa atrofiada, sei lá!
 Ah, ele era, ou é, meu mestre.
 -Por que a roupa? -Ele estava de terno.
 -Adquiri do seu antigo patrão, aquele que te explorava na infância.
 -Mestre, o senhor roubou?
 -Adquiri.
 Eu estava esquentando água para um chá: ligava o fogão, pegava a chaleira, etc.
 -Então, o Anão Edgar foi visitado por você? -Sorri.
 -Eu o matei, e todos os 88 igualmente. -Fiquei sério, meu mestre retirou da bainha que tinha nas costas sua inseparável flauta.
 -O que...
 -Também foram pegos, a casa inteira estava infestada.
 -Você a queimou? -Meu mestre se preparava pra tocar a flauta, parou; eu parei: alguém bateu na porta.
 O pequeno ser pulou, ficou grudado na parede com sua técnica agravidade, eu peguei o 38. Fizemos tudo como fomos treinado a fazer, sem barulho.
 -Olá! -Atendi carinhosamente com minha pistola escondida pela outra mão.
 Entrou rápido, não atirei nele, meu amigo Josias. Ele estava assustado, seu óculos embaçados.
 -Preciso de... -Meu mestre caiu sobre ele, com a flauta de bambu o derrubou no sofá, atirei na parte de encosto do móvel.
 -Calma, calma! -Disse o cara.
 -Eu vi a alergia no pescoço dele, por isto a gola olímpica que ele usa! -Contra-atacou meu mestre.
 -Espera, espera! -Eu já ia dar o tiro de misericórdia.
 -Faz duas semanas que ela está aí! -Eu parei, meu mestre, em minha honra, foi investigar Josias, mas foi com uma faca na mão.
 -Aaaaaaaaaaaaaaaaa! -Meu mestre arrancou um pedaço da pele do meu amigo, a do pescoço, que parecia uma casca de árvore avermelhada; "-Não, não é nada" -disse ele ao expor o pedaço contra luz da cozinha, mais clara que a escura sala (não havia luz no apartamento).
 Tomamos café, pão recém comprado com mortadela. Feitas as conversas enquanto meu mestre tocava um rock com sua flauta.
 -Tudo bem? -Perguntou minha vizinha, Dona Cotina, uma quarentona, ela estava armada com uma panela e seu elmo era uma toca de banho. Eu ri e mandei ela ficar em seu apartamento, tentar juntar o máximo de comida e água e não sair a noite, como eu sei que ela gostava, para ir a casas de shows para mulheres.
 -Por que você... -Me perguntou Josias enquanto ela sai pelo corredor.
 -Eu sei que ela não está possuída. Pus sal na entrada. -Respondi antes que meu amigo terminasse.
 -E se fosse um Anjou, eles não são afetados pelo sal?- Fiquei surpreso, "-Você mudou Josias, andou estudando os livros que te passei no verão?"
 -Anjous seriam percebidos. -Disse meu mestre.
 -Mas, só por Anciões, e eles estão a muito tempo extintos, eu procurei na internet.
 -Eles seriam percebidos. -Sorriu meu mestre, eu também.
 Partimos pelo prédio vazio. Descendo as escadas até o térreo vimos o porteiro caído perto do elevador, um taco de bets quebrado perto dele.
 -Fui eu. -Respondeu Josias.
 -Tudo bem. -Respondi a todas as vezes que ele tentava, com remorso, falar sobre o assunto.
 Seguimos pela rua deserta.
 -A partir de agora, vocês vão sozinhos. -Disse meu mestre, ele me entregou um bilhete, disse para abri-lo somente quando já tivesse passado da Estação Norte de ônibus.
 -Mas, ele vai ficar bem? -Perguntou Josias enquanto eu via aquela maldita luz de novo.
 -Sim, é claro! -Respondi com dificuldade. Josias, não acreditando, olhou para o outro rumo da rua e viu meu mestre entrar um ônibus amarelo de dois andares; "-Como..." -pensou, "-Por que ele pode, droga!" -respondi pra ele, eu estava com uma maldita dor de cabeça.
 Quebramos um vidro de carro, eu abri a porta e perguntei ao meu amigo assustado se ele já sabia fazer ligação direta; ele fez uma recusa com a cabeça, eu sentei e fiz.
 Seguimos por ruas cheias. Pra não pegar trânsito, peguei um monte de atalhos que aprendi quando fiz um trabalho de campo pra faculdade -acho que a matéria era de Planejamento Urbano, ou Redes Urbanas, não sei.
 Josias ficou calado enquanto olhava para as pessoas passando pela janela do carro (todas vivendo suas vidas comuns). Ele tirou do bolso um relógio de bolso de cobre e olhou.
 -47 horas e 23 minutos para o próximo ataque, será que chegamos a tempo?
 -Sim, a cidade é caótica, mas nem tanto... Um ser vivo... -olhei pro meu amigo- Literalmente, não?
 Sorrimos, ele ainda assustado.
 Passamos por uma banca de jornais, compramos três coisas. Josias um jornal e um periódico mensal de economia e eu a revista de mulher pelada do mês, este que acabara de começar: 9 de setembro de 2019.


 MUSIQUETA DA POSTAGEM
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sábado, 18 de setembro de 2010

Bíblia do Absurdo #5

 Vi o senhor descer da montanha, ele segurava as placas de Sair -aquelas da lei.
 O grande Panda da Montanha se dirigiu a ele:
 -Tu se acha capaz de gerir tal coisa? Na terra dos verdadeiros vivos... Nenhuma misericórdia às ideias! Nenhuma a nós!
 O homem com barba e túnica branca disse: "- Não deixarei que nada aconteça, nada saíra do controle, pois eu serei aquele que se chamará apenas de a Luz".
 E assim, a Luz se proclamou Senhor. Porém, os verdadeiros habitam aqui, eles tinham a força de gerar o pensamento. Logo, a Luz iria destruir esta capacidade, pois ela cria no "Penso, logo existo", um conceito de um dos antigos Poetas Bêbados.
 Primeiro viriam os irmãos dele. Anjos Tortos, os mais poderosos, entretanto loucos dos seres falsos... Um se chama apenas de Espaço, outro, Tempo -são imortais por que não respeitam as leis de um mundo 1, 2, 3, ..., mas 1, c, abra, T, www, ou seja, as leis tortas.
 Depois o mistério, a Praga de Perder a Face (PPF), arrasará a mente.
 Finalmente, a própria Luz virá, com seus Anjous, anjos de metal -escolhidos de membros do mundo dos verdadeiros. Eles matarão toda a resistência que no meio do caos resistir.
 Então, depois disto eu não sei. Sou Edyuo Simurgh, vi o mundo cair três vezes... Agora, escrevo o que ouvi: a quarta vinda da Luz, a quarta destruição, será a mais forte -pois, ela se baseou nos Cavaleiros Sagrados, heróis para os falsos, estes são: Vitória, Fome, Guerra e Morte. O que descobri, por minhas conversas e como sou um ser falso também, é que este ataque será feito pelo filho do Anjou rebelde; terá mais força que a própria Luz, ele levará tudo para as trevas iluminadas... Até mesmo este cachorro velho que escreve.
                           Epístola via web de Simurgh aos apatacos, 16660, ano do Senhor
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sábado, 11 de setembro de 2010

Bíblia do Absurdo #4

 Meu nome é João Idrizi. Eu sou um deus.
 Estava fumando na sacada do quarto, haviam 3 dias que eu fugira da minha prisão. Agora espera ver um coelho branco, ou entrar em um armário... Se me enviassem uma carta -dizendo que eu estava convidado a estudar numa escola fora do país, eu já estaria contente.
 Mas, claro, nada chegou.
 Então, numa manhã azul, com fumaça no lugar do ar e frio em vez de calor. Peguei minha espingarda e resolvi mudar o mundo: Sai na rua, fiquei olhando a cara daquelas pessoas cinzas e, as vezes por causa da luz solar, laranjas, elas me olhavam e eu não dava tanta bola. Andei muito naquele dia, joguei xadrez com mendigos na praça até que, passando por um muro azul, parei -minha camisa xadrez azul combinava com a paisagem. Eu fiquei olhando por um tempo, tinha sumido. Entrei pela parede e não me feri, fui arrebatado pra cima, não via nada.
 Acordei, espaço desértico com um jardim no meio. Estava neste e perto de mim havia um banco branco, lá tinha uma velha. Ela me disse:
 -Eu sou a Avó.
 Estava falando com a grande matriarca do mundo, senhora dos 3 desertos. Aquela figura mítica, que eu nem sabia se era ilusão ou não, disse que era uma Representante, uma enviada da Luz.
 -E daí? Não acredito nisto!
 -Meu caro, -disse a velha- você não acredita, mas eu acredito em você!
 Me senti um burro, um textinho lazarento de ruim... Ela queria que eu me convertesse por acaso? Fosse servo da Luz?
 Não, ela não queria isto. Me falou que o seu desejo era que eu fosse Aquele que Derruba a Luz. Surpresa não foi pouca, eu deveria derrotar a força mais poderosa do mundo; o poder que criara as montanhas de Caramelo, furara o Queijo das Três Luas e fundara a profissão das putas... Eu deveria ser a Mão com o Tacape, me disse ela.
 -Por que? -Minha questão foi respondida: "Eu a muito tempo fiz parte da Resistance, um grupo que lutou contra a Luz... Eu fui uma das líderes, junto com meu amante... Ele era um Anjou, um guerreiro máximo da Luz, mais poderoso que qualquer arma, sua armadura era um tanque e sua mão, o peso de uma montanha tinha... Mas, tudo acabou e a Luz venceu... Ela fez um acordo comigo, se eu não continuasse a liderar meus guerreiros, seria glorificada e salva do 3º Fim do Mundo..."
 -Velha! Você fez um acordo destes?!! Mas, por que a Luz te manteve viva?!!
 -Meu filho, garoto, este era motivo... Eu tinha me deitado e gerado um filho daquele que amei em carne e mente... A Luz não poderia, por alguma razão, matar um ser que misturasse nosso sangue ruim com o sangue sagrado de um Anjou... Meu feto me protegeu de sua força... Porém, agora...
 -O que é velha?!
 -Você entra aí! -Não compreendi até que ela mandasse a minha missão: "-Mate meu filho!", disse ela.
 A minha saga começa. Desci ao "mundo normal" de novo, minha missão seria destruir Aquele que é o Trono da Luz; o filhote da Avó fora treinado pela Luz e estava em algum lugar por aí, mandando em você ou te influenciando... Escondido por sistemas e números, observando e se preparando, meu dever seria evitar que seu treinamento acabasse... Se eu falhar, nem uma das três guerras anteriores se comparara a isto, agora eu vou ter que acreditar em quem menos confio: eu.
 Torça pra que eu não falhe.

MUSIQUETA DA POSTAGEM
Eu acredito.
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domingo, 5 de setembro de 2010

Chove em Curitiba

 Plec
 Plec, plec
 Puta que partiu! Meu guarda-chuva não abre!!!
 #Chove em Curitiba!
 #Tô molhado até o umbigo
 #Morreu até a porra do mendigo!
 2x
 Cidade fria e molhada
 Eu na sarjeta esperando
 Trem das onze passar
 Mas, no mundo meu irmão
 Ninguém te dá a mão
 Mas, come teu braço
 Mas, come...
 #Chove em Curitiba!
 #Tô molhado até o umbigo
 #Morreu até a porra do mendigo!
 3x
 O cachorro vira-lata
 Que cata o seu papel
 E limpa sua sujeira
 Primo, teu irmão
 Caiu no Ivo
 Levado para a vala
 Para o frio
 #Pro fundo do rio!
 #Pro fundo do rio!
 Então, my little sweet
 Chora no meu ombro
 E reza pro blues
 Vê se salva tua alma
 Que o mundo tá perdido
 #E molhado...
 #E molhado...
 Tá molhado!!
 #Tô molhado!!
 #Tamô molhado!!
 #Tamô... Ferrado!!
 3x
 Cadê meu guarda-chuva?
 #Chove em Curitiba!
 #Tô molhado até o umbigo
 #Morreu até a porra do mendigo!
 3x
 Cadê meu guarda-chuva, porra?