segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Alquimata I e II


Alquimata I
 Aqui encontram-se os escritos sobre a Batalha de Witmarsur, quando eu venci os Trolls e seu rei, Gustave Gepetto, e sobre o Cerco em Bombaína, quando mais da metade de meu povo foi morto pelo Cruel, Søren. Depois disto, me tornei líder efetivo do Clã Luparinos, através da dentenção da Espada Selada de Salomão e vivo meus dias melancólicos olhando para um espelho vazio de reflexo, pois, perdi minha motivação de viver.
(Onório Escapuleri)

Alquimata II – Metrô
 Era um dia estranho, abriu uma porta do trem-bonde que corria da Avenida Xavier até o Alto da Glória. Entramos, eu e Nervosa, o Velho Dimas estava atrás de nós, nos dando o apoio. Estava claro e estranho, abafado... Mas, ainda de blusa de pele negra colada em mim, e capote em minha colega, o velho estava vestido como um de sua idade, com as modas de outrora, de velho.
 Vimos ele, estranho, magro, calvo... Anel de casado numa mão, mas, olhava rapidamente pra todo o lugar, buscando uma fuga daquela vida:
 -Hey, você, Montemarte!
 Ele levanta, assustado, percebendo que a bolsa negra que carrega é o que queremos
-Cala-te! Meu nome é José...
-Não, mortos não tem nome... –Voz cadavérica de Rita Nervosa, com seus caracóis de medusa, assustando. Puxa a mulher uma faca, as pessoas do metro olham para baixo... Em silêncio
-Saia! Meu nome é José! – E o careca toca na mão de minha colega, ao qual ela responde com cortes em seu braço... Ele cai em cima de uma pessoa no metro, que sentada, olha pra baixo...
-... Meu nome... – Diz  o homem... – Meu nome...
-Você é morto! – E minha colega arma o braço para desferir corte mortal, matador; grito não, mas, ela não escuta, o Velho Dimas, está sentado, mas, não olha pra baixo, olha a morte do careca
     Cravada no ombro, a dor é sentida por mim... Eu sinto a dor dele... É o meu segredo...
-Meu nome é Stigma! – E o braço do careca lança minha amiga quebrante da janela do metro com o corpo, quase desmaiada agora...
    Abro a mala que levo comigo, e o sabre se volta, começo a bater  no maldito Stigma, mas, ele defende, pois, embaixo de sua pele, há uma braçadeira... Os golpes são contínuos, mas, estou conseguindo!
 Viro pr’aquele ser, ele babeia, ao qual bato em sua canela e ele desaba sobre uma velha que foi fazer compras... A velha olhava para baixo, não nota, cravo o sabre no meio das costas do careca, que gruni
 -Maldito Lupa! – Ele não morre, maldito!
 Pá! – Corta o som surto todo o ar
 A bala sai da arma quente latente do Velho Dimas, em pé, com seu velho 38...
-Vá, garoto, eu vi o que ele é, é um Djanho dos Be-Stoker, sua cor é o Cinzento!
 E eu sigo para cima do ser, que agora está caído, num canto, grunindo baixinho... Ele retirou minha lâmina de seu corpo... A bala parece que o fez murchar... Cato minha lâmina, e professo o rito contra Be-Stoker:
 -Al-Afaan tout quel le mer et earth, grundo-mon hands! – E minha espada se torna brilhante e alva, com corte certeiro, a cabeça do ser rola entre o corredor do metro-bonde...
     No mesmo momento, chegamos na Estação do Alto da Glória. Pego a cabeça do nosso inimigo, Rita, o corpo, saímos do lugar... Neste momento, antes de sairmos, o Velho Dimas estala seus dedos e retira a Desatenção das pessoas daquele vagão, todos acordam de seu sono... Também chamado de Rotina Que Nos Cegou.
 Sobre os Djanhos, eles são os Humanos que tiramos as dores e a emoção da compaixão, são nossos guerreiros perfeitos, como a Rita Nervosa – que perdeu seu nome quando a fizemos uma Djanho. Eu e Dimas, já somos Cavaleiros (Chavalier, no idioma original), nossa estratégia é golpear os inimigos depois que seres-escravos como os Djanhos os cansam, então, os mais velhos descobrem de qual dos Três Clãs eles são, ao qual cada um tem uma fraqueza... Logo, uso um feitiço para selar a força do ser e matá-lo, tomando para mim a sua Força.
 Depois de mais de cem mortes, ganhei a Alcunha de Lobo da Estepe, porque nos Campos Gerais nós temos muitas destas plantas, é de lá que venho, de uma família de classe média, de um curso de Humanas, mas, isto é antigo... De antes
 E estava na minha vida de Cavaleiro Luparino, quando, saindo da estação de trem-bonde Norte e Sul dos Campos Gerais, aparecerem três homens, de óculos escuros e ternos laranjas:
 -Olá, você é Onório?
 -Sim! - respondo eu. Olhando para o Velho Dimas, ele responde:
-Eles são confiáveis, posso ver marcas de Alta Alquimia deles... – Disse o Velho, com seus olhos azuis. Sendo que a Alta Alquimia era algo que deveria ser respeitado, estavam mais próximos do Chefe da Ordem, dos Luparinos, a nossa e...
-Então, você sendo Onório... – O segundo disse e retirou de uma bolsa uma espada embainhada e ajoelhou, o mais próximo de mim, segurou a minha mão e me puxou para baixo, para se ajoelhar com ele... O terceiro, disse em alto e bom som:
 -Salve Onório Escapuleri, Herdeiro e Líder dos Luparinos! Lutador contra Be-Strokers e Montemarianos, campeão dos Lobos, Sangue e Pele Vermelha!
 Ninguém entendeu... Ainda mais, eu.
 Porém, todos ainda olhavam para baixo



domingo, 16 de setembro de 2012

Asas do Epílogo Alvo

 Em uma casa antiga, de sapê... Enquanto existia alguns meteoros caindo nos carros, enquanto os povos fugiam em seus V8. Nada havia de esperança, apenas alguns 38 e escopetas... Os bacamartes caiam por cima dos fugitivos, apenas olhávamos na escuridão... Enquanto as asas rodavam pelos céus e as vozes tremiam, logo
queria ver bastante de você
queria ter por baixo
dentro dos beijos
da boca no seio, risonho límpido
do teu corpo nu branco, alvo
com poemas que não me deixam terminar, pelos fogos da escuridão
     Mas, nem teu corpo para de tremer, mesmo com eles
para
continua
no ritmo frenético
sigo, até o crepúsculo
de todo o deus, a Queda, no Poder dos Filósofos
falo com teu falo, meu falo
linda, alva coisa, quente
mora na mente
delírio do epílogo

Epílogo dos Humanos, com seus automotores... Correndo pelo deserto de estepes, cheios de asas
Asas do Escuro,
Lápides voadoras


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ensinamentos sobre o Tempo

Os anos 50 nos ensinaram como querer um mundo sem disputas ideológicas: explodindo em bombas atômicas. Os anos 60, a espionar nossos filhos. 
Os 70, a ficar de trip em cogumelos. 
Os 80, a se vestir como manda seu coração - por isto, as roupas daquele jeito! 
Os 90, bem, não teve muita coisa senão esperar que o mundo acabasse nos 2000... E começa
 um nome milênio e, veja, o Universo não gira em torno de você, 
Humanidade! Beija a própria mão onininante e vá dormir.

domingo, 2 de setembro de 2012

Triste


My dead girl sang in my ears
And a picture pulled off the photo
Push a tears for inside
And uprising
Rise in the sun