quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Fragmentos 1



A mediocridade é medida na atenção sincera que dá aos outros ou promete-lhes dar.




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Fantasiar-se de si mesmo é o caminho mais difícil, porém o mais necessário. Não se vive numa ilha, não se conhece a ti mesmo, é caça diária quando se pensa sobre isto e, para alguns, nem importa.




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Agradeça pelo que tem, mas não exagere. A gratidão é um sentimento a ser exercitado, porém não lançado em qualquer boca, qualquer texto ou qualquer sorriso.




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Caia lutando. Apesar de lutar contra si mesmo.




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Cada

Bom dia, estamos quase no fim deste ano...
Em cada passou duramente dado, em cada sorriso amargo ou café sem gosto que teve. Cada momento de alegria também, cada abraço, canção ou imaginação que teve e te despertou mais próximo de Existir. Cada pequeno pedaço de si deixado por aí e aqueles de quem você trouxe consigo, dê um bom dia
Dê um olá, como está
Não se permita deixar esquecer
O que você é ou deixou de ser
Pois, mesmo o maior fracasso pode ser o seu maior aprendizado
Já dizia um mestre da Guerra das Estrelas
...
Conviva com as pessoas, antes que elas lhe deixem pra lá
Conduza pelos ventos o melhor que puder
mas, lembre-se de marcar nos mapas suas penas, problemas e dilemas
Lembre-se dos males, firme-se em como superou-os
Mas, não tenha orgulho apenas deles, mas, dos futuros combates
Tente, levante, dê um bom dia para si recompensando que você ama
E, se não estiver em condições, na profundidade estiver você
Então, em cada minuto, tente permanecer
Mesmo que por curiosidade
Permaneça, tente permanecer, Eduardo
Dê um olá, como está


domingo, 24 de dezembro de 2017


Não adianta a paz e traquilidade como meta se em seu interior não há conquistado o silêncio. Deve ser você na multidão da rotina e não apenas da fuga das férias, o Eu é um combate incessante entre o que sou, estou, serei ou acho que fui ou fiz. Batalha diária e infindada, sem vitória nem derrota total, apenas espera da próxima

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Rogai silÊncio

O silêncio mental, a higiene dos pensamentos em pessoas, atos e omissões, fisiocrata das ideias sem patas nem cabeça. Ó, roguei a ti senhora Minerva minha, e apenas tive vazio! Ó, rogue a eu mesmo e logo tive confusão! Peço silêncio a mim mesmo, limpo de fatos e outros tempos passados! E neste caco, momento fati, um pouco de felicidade! Amém, silenciado! Amém.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Star Wars VIII pequeno texto

O que é a Força para você?
Novamente, esta questão me vem a mente, e eu a tive quando vi Rouge One, que possui muita influência em como se tentou fazer este filme. Alguns problemas em personagens secundárias e na duração da história poderiam até comprometer-lhe. Porém, ao sair do cinema comecei a pensar sobre a história que me foi apresentada e
SPOILERS






desde a decisão esperta de colocar a batalha apresentada nos trailers como a última até as fantásticas cenas finais, temos uma impressionante versão melhorada da Nova Esperança, sem tanto a apresentação dos personagens rápida e mais leve, como no Despertar da Força, mas sim um desenvolvimento da maioria deles - tirando o começo da namorada do Finn -, inclusive dando-lhes dimensão. Isto é, não teremos aí uma "versão para a nova geração", mas, os arquétipos desta que é a minha Saga Fantástica favorita, tudo está ali, no entanto com seu próprio corpo, sua própria alma: Kylo tornando-se um Sith ao matar um Mestre muito mais poderoso que ele, como Dark Sidious - o que explica porque ele destruiu o elmo à la Vader, ele não é aquele símbolo, ele talvez esteja destinado a ser mais Sombrio -, Poe tornando-se um líder, ao ver os sacrifícios dos outros comandantes e sobre o olha atento de Leia, Finn - que teve o arco mais frágil, porém interessante - me lembrando muito as questões morais de Solo, Luke e sua divertida versão de Kenobi (detalhe para sua conversa fantástica com Yoda, que nos diz muito sobre o que é sabedoria e conhecimento, para além dos livros ;) ), além de Rey, que finalmente pra mim chegou próxima de ser um grande personagem, de transmitir a Força para nós - pois, não é preciso que sejamos um Skywalker de sangue nobre, podemos nos encontrar mesmo nos rincões de Jakku.
E, o que dizer da Força?
A visão de Rouge One neste filme ressoa, porém é criticamente mostrada na Segunda Lição de Luke (eu não lembro se ele diz a terceira, ou como Rey sai da nave de Snoke, etc.), aonde os Jedi tornaram-se lendas, mas, e é aí a beleza... Como Carrie - emocionante em cada cena - mostrando-se que nem mesmo a morte de sua interprete, nem uma rajada de lasers sobre Luke, nada, poderia nos afastar daquilo que representa a Força, que nos cerca, quando estamos dispostos a ouvi-la, não usá-la, não tentar nos libertar dela e da vida, mas sim conviver, fracassar e permanecer. 
E por fim, a tocante cena de Luke ao olhar os dóis-sóis, aquela cena que eu fixou-se em minha memória desde a infância e que, aquele Jedi que olha o Horizonte... Ganha tons e forças da Fagulha de um filme que vi hoje, em uma crises e problemas da vida que volte e meia temos e ao qual renova, como renovou naquela criança das últimas cenas, que está em todo o verdadeiro fã desta saga, um pouco da Força que sempre precisamos estar conosco.
E que o horizonte, meus amigos, sempre continue a nos encantar nesta Guerra das Estrelas


Isaiah Berlin 1

"Injustiça, a pobreza, a escravidão, a ignorância – estes podem ser curados por reforma ou revolução. Mas os homens não vivem só pelo combate dos males. Eles vivem por objetivos positivos, individuais e coletivos, uma grande variedade deles, raramente previsíveis, às vezes incompatíveis." – Isaiah Berlin

"O uso da palavra "liberdade" é um dos indicadores mais seguros do ideal supremo de vida de quem a emprega, do que deseja e do que evita (...) um dos indicadores mais preciosos da posição de um homem" - Isaiah Berlin ("As Idéias políticas na Era Romântica", 2009 p.266)
"Manipular os homens, para impulsioná-los a objetivos que vocês – os reformadores sociais – desejam, mas eles, eventualmente, não, é negar-lhes a sua essência humana, é tratá-los como objetos sem vontades próprias e, portanto, degradá-los."  Isaiah Berlin

"Mais vale a ruína, á submissão e mediocridade" - Isaiah Berlin


sábado, 16 de dezembro de 2017

Para a bruxa Cibele de Marte

Dance! Dance!
Disse a vândala aos seus espíritos
A bruxa encantados cílios
Cigana disfarçada
Apocalipse de corações
Ajudante de jovens varões e donzelas perdidas
A bruxa
Encantando através da fogueira da noite escarlate
Pela fogueira de mil-sóis lacrimosos
Seus encantamentos roubavam a vida da cidade grande
A minha cidade
A minha vida
O meu coração, em suas mãos
E naquele espaço sideral frio
Naquela colônia em Marte
A bruxa encantante
Entoava seus versos
DANCE
DANCE
Comigo e não mais
Com ninguém além de meus versos
Tua potência será a minha e nós glorificaremos ao mundo
À bruxa
Oh, minha linda feiticeira espacial
Daquela Ordem Vermelha como carmim de sua boca
Oh, saudade dela
Ò, ódio do coração dos homens e mulheres
Invejosos de seu poder
Agora jaz minha amada
Na fogueira de mil-sóis
Estalando seu corpo e mostrando o metal embaixo de tua pela
Jamais as noites nesta colônia em Marte serão as mesas
Sem você
Minha bruxa Cibele
Eu te amarei pra sempre
Mesmo te traindo
O Amor supera... Tudo?
Ai, de mim!




sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Nas ruas

Com os passos molhados da chuva
Que contou minhas lágrimas
Que contou minha vida
Minhas aventuras, viagens e lutas
Moinhos de vento já não param mais minhas lanças
Fadas já são mais raras em minha Ilha do Nunca
Jamais encontrei o Portador do Anel
Mas, me tornei um Replicante dos outros
Implicante em mim mesmo

Elas já não são mais de tristeza
Elas já caminham comigo, em dias bons
Outros ruins
Elas formam o castelo cristalino
E olho o céu como olhava
A própria boca
Do amor maior do mundo
Escondido em cada esquina
Cada janela
Cada xícara de café
Amor de uma vida
Perdida em dias e rotinas, as vezes escolhidas
Vida
Ganha em poucas horas
Lágrimas, pela beleza

Por você
Que me investiga como espelho


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Escrevendo e 'poemizando'

Escrever e fazer poemas não te torna romântico ou alienado, apenas diz que você gosta de escrever e se expressar assim. Em um mundo racional, ver o espectro estético, literário ou fantástico do mundo não reduz, apenas é uma visão diferente com forças e fraquezas em algumas áreas; viver é viver com os anos e escolhas em nossas coisas, vê apenas por poucas vistas torna-nos escravos de nós mesmos, presos a utopia do que poderíamos ter sido: não o somos, não seríamos ou fomos, o mundo é concreto e nos esmurra, pode nos forjar apenas no mundo das idéias ou nos músculos do emprego que pegou no dia-a-dia, ou apenas poderíamos contar estórias... Entretanto, quando se vê o brilho de um leitor, de um poema e música criado por você dando sentido ao que quer que seja no outro, forcemos a nos observar aquelas concretudes além delas, sublimar ou pouco a vida cotidiana naquele tenro momento de beleza, busque isto e não se sinta alienado, apenas está combatendo com uma espada de lâmina forjada na alma do mundo.

Felicidade pilantra

Estar feliz é momento
É conquistar aquele sorriso
Dentro de você mesmo
Simples existir, já completo
Estar feliz é ser feliz, não há outro caminho
É estar naquela paz, mas, mesmo assim
Aventurar-se entre galáxias, mares, montanhas
Abraços, beijos e doces, ou coxinhas
É você, Proust, com aquela doce história dum infinito
Que logo acaba
Mas, é eterno enquanto dura
E vale mais no próximo e menos que o antigo
Estar feliz
Por simplesmente andar, passear e conversar
É ver a vida enquanto estamos vivos
Não há muito de filosofia dura e rígida de sistemas e estruturas
É filosofar com o que se tem e
É
Estar e ser
Feliz
Conjugado naquele mesmo momento
Em que você, torna-se um pouco de mim
Eu-no-mundo
Eu-estando