Aquela minha amiga de longa data
Hora mora nas costas, quase todo o dia
Se muda até pro peito, naquele suspiro mal dado
Pula sempre para a cabeça, sobre algumas meditações quixotescas
No coração parece que de tempos em tempos
Vive em temporada
Lá ela faz a festa na praia, frango-farofa-cerveja gelada
Quanto mais tempo no computador, pulsos está a dor
Quanto mais tempo nas andanças nas ruas, pés visitas a visita
Aquela dorzinha
Aquela minha amiga
Nunca me abandona, talvez um dia, talvez quando os médicos
Doparem o suficiente
Talvez ela, minha amiga me vendo consternada, pense:
-Este meu amigo, agora vai visitar ele os outros
Então, ela me dá um beijinho no rosto, faísca de envergonhar
-Boa noite, meu doce príncipe
E sai pela rua a dor
(E Emil Hadaward)
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