E então, o Marquês quase se fora,
quando o Rainha Iggui Blah XIX lhe
disse:
-Há gente aqui que quer lhe ter
um papo!
E toda a gente viu entrar na
Grande Taverna da Cúpula dos Antes, uma figura estranha
Rosto de pássaro corpo, mãos do
mesmo animal, só que este as usa como patas
Manto negro, olhos vermelhos em
ponta incandescente central
Perguntou o Marquês Vilêncio o
que queria
Ele disse estar em conferência,
tão longe de casa, pois queria uma ajuda de tão nobre senhor]
E Valêncio estranhou, pediu para
saber de onde era e qual o seu nome
A criatura disse assim ser um dos
Sete Irmãos, que agora tinham casa, ao norte
Quando mencionou o nome da casa,
alguns riram, muitos assustaram: a Torre Branca de Valiuné]
-A Torre Branca de Valiuné, o
Dracomante Morto?
-Sim, disse o corvo
E todos duvidaram, ainda mais o
Marquês, cético por sua idade, vida
Mais por aquela viagem que
empreendera em busca de respostas a suas dúvidas sobre o Poder]
Quando a resposta de como é
possível, já que a tal construção era guardada por ferozes criaturas do fogo]
O corvo mostrou um pergaminho em
bolo, lá disse: aqui estão quase sessenta nomes
Cada um deles, de um dragão
vencido, em nossa servidão!
Ofereço à que me ajudar, este
presente! Uma draconeida inteira!
E todos riram, perguntaram, “como
é possível? Homem-Corvo?”
Ele disse ser pelas Armas de
Orfeu, que são vivas e lutam sozinhas, nunca dormindo
Todos duvidaram
Pelo Bastão de Nitael, o Bastão
dos Cansados
Ninguém acreditou, pois isto
estava a muito perdido, na Guerra dos Goblins Madeira,
Nem a própria dona sabia seu
paradeiro
E a Capa do Faminto, ninguém
ouviu pelas risadas, pois, era do Demônio Barbatos, perdido no Esquecimento
Empoeirado]
-Só falta dizer, que tens também
o Amuleto da Perdição, do nosso mestre Artesão Dragão Éfesto?]
Disse um soldado, tocando o bico
do pássaro semi-humano...
Só que logo que todos pararam, a
criatura lançou mão de uma varinha, e um soldado viu aquilo~]
O Marquês também, só que ele não
ria, apenas observava
O gordo e forte homem caiu sobre
o pássaro xingando-o, só que ele lançou mão dum raio
O soldado caiu, esbranquiçado
Valencio mirou-lhe um foco de luz
verde da defesa para o ser, que rebateu com sua capa
Capa que se tornou ser gatuno de
presas branquelas, mordeu a lanterna
O Marquês mandou parar com
aquilo, pois a vil criatura não largava o cetro
Clamou por um duelo, que sua
ajuda ia dar depois disto, se poupadas as vidas dali presentes]
E assim foi feito, atrás da
Grande Taverna, sobre a supervisão de Iggui com seu Escudo Ronronante]
Da lanterna saiu raio, do condão,
luz
E foi tão poderoso que o Chefa de
Iggui entrou atrás de seu escudo
Só que logo caiu, o Marquês
vencido, com a Lanterna de Degeon apagada
Quando ia mirar o condão nele, o
Corvo parou sobre a sua mão asteada:
-Sobre a Marca de Criptília não
posso agir, iras superiores me daria, não quero mais disto
E tirou do seu condão a forma de
cetro, e dele, luzes brilhantes, que voltaram a lanterna
Ligou-a e disse:
-Venci você com o Bastão de
Nitael, minha capa, é a do Faminto, antiga posse do Barbatos
Agora acordo temos, agora, acordo
o faremos!
- Assim, se fará, então, criatura
estranha!
Fez-se o Acordo, que mais tarde
viria a ser dito nas Lendas e Livros: o Trato da Taverna!
(Iggui, o Pop)
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