sábado, 9 de fevereiro de 2013

G - Encontro na Taverna de Iggui



E então, o Marquês quase se fora, quando  o Rainha Iggui Blah XIX lhe disse:
-Há gente aqui que quer lhe ter um papo!
E toda a gente viu entrar na Grande Taverna da Cúpula dos Antes, uma figura estranha
Rosto de pássaro corpo, mãos do mesmo animal, só que este as usa como patas
Manto negro, olhos vermelhos em ponta incandescente central
Perguntou o Marquês Vilêncio o que queria
Ele disse estar em conferência, tão longe de casa, pois queria uma ajuda de tão nobre senhor]
E Valêncio estranhou, pediu para saber de onde era e qual o seu nome
A criatura disse assim ser um dos Sete Irmãos, que agora tinham casa, ao norte
Quando mencionou o nome da casa, alguns riram, muitos assustaram: a Torre Branca de Valiuné]
-A Torre Branca de Valiuné, o Dracomante Morto?
-Sim, disse o corvo
E todos duvidaram, ainda mais o Marquês, cético por sua idade, vida
Mais por aquela viagem que empreendera em busca de respostas a suas dúvidas sobre o Poder]
Quando a resposta de como é possível, já que a tal construção era guardada por ferozes criaturas do fogo]
O corvo mostrou um pergaminho em bolo, lá disse: aqui estão quase sessenta nomes
Cada um deles, de um dragão vencido, em nossa servidão!
Ofereço à que me ajudar, este presente! Uma draconeida inteira!
E todos riram, perguntaram, “como é possível? Homem-Corvo?”
Ele disse ser pelas Armas de Orfeu, que são vivas e lutam sozinhas, nunca dormindo
Todos duvidaram
Pelo Bastão de Nitael, o Bastão dos Cansados
Ninguém acreditou, pois isto estava a muito perdido, na Guerra dos Goblins Madeira,
Nem a própria dona sabia seu paradeiro
E a Capa do Faminto, ninguém ouviu pelas risadas, pois, era do Demônio Barbatos, perdido no Esquecimento Empoeirado]
-Só falta dizer, que tens também o Amuleto da Perdição, do nosso mestre Artesão Dragão Éfesto?]
Disse um soldado, tocando o bico do pássaro semi-humano...
Só que logo que todos pararam, a criatura lançou mão de uma varinha, e um soldado viu aquilo~]
O Marquês também, só que ele não ria, apenas observava
O gordo e forte homem caiu sobre o pássaro xingando-o, só que ele lançou mão dum raio
O soldado caiu, esbranquiçado
Valencio mirou-lhe um foco de luz verde da defesa para o ser, que rebateu com sua capa
Capa que se tornou ser gatuno de presas branquelas, mordeu a lanterna
O Marquês mandou parar com aquilo, pois a vil criatura não largava o cetro
Clamou por um duelo, que sua ajuda ia dar depois disto, se poupadas as vidas dali presentes]
E assim foi feito, atrás da Grande Taverna, sobre a supervisão de Iggui com seu Escudo Ronronante]
Da lanterna saiu raio, do condão, luz
E foi tão poderoso que o Chefa de Iggui entrou atrás de seu escudo
Só que logo caiu, o Marquês vencido, com a Lanterna de Degeon apagada
Quando ia mirar o condão nele, o Corvo parou sobre a sua mão asteada:
-Sobre a Marca de Criptília não posso agir, iras superiores me daria, não quero mais disto
E tirou do seu condão a forma de cetro, e dele, luzes brilhantes, que voltaram a lanterna
Ligou-a e disse:
-Venci você com o Bastão de Nitael, minha capa, é a do Faminto, antiga posse do Barbatos
Agora acordo temos, agora, acordo o faremos!
- Assim, se fará, então, criatura estranha!
Fez-se o Acordo, que mais tarde viria a ser dito nas Lendas e Livros: o Trato da Taverna!
(Iggui, o Pop)

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