Acabou, os dínamos escarlates que
Uma vez alimentaram a febre daquela moça de cabelos ruivos
Secaram, como o rio que corria pelo Sertão
Secou, e uma vez, mais uma vez, apenas mais uma
Vez, resolveu novamente acordar
E, sardentas ondas violentas, dos dínamos escarlates
Fizeram o Sino das Igrejas dos Últimos Dias Tocarem
Porém, já estava no fim da vida
E de teus cabelos de fogo, apenas a vida branca residia
Só que então, eu, a sua dama-damo da morte
Dei-lhe segredo em beijo: uma vez, cortei-lhe as asas de fênix
Agora, te devolvo elas, devolvo a juventude
Judie foi pra lua, com cabelos brancos de lua
E pontas azuis do mar nos pontos na pele, agora nova e jovem
Agora ela voa novamente e admiro o meu trabalho
De em poema em poema
De passo a passo devasso
Seguir-lhe como amante
Judie, das sardas ruivas-violentas
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