domingo, 15 de setembro de 2013

Topomomento

É necessário separar a experiência que temos dentro de ambientes virtuais , aos quais chamo daquilo que é fruto as tecnologias audiovisuais e digitais do pós anos 70, quando estas começaram a ser apreendidas entro do cotidiano humano e não apenas no burgo o universitário ou nos praças militares. É preciso separar este tipo de experiência aquilo que nós temos como “rela” não por que este é mais elevado que o derivado da criação humana, mas, porque este revela-se componente de elementos dotados a imaginação não elitista nem reservada apenas para alguns poucos técnicos, ela causa o Efeito Pop, gerando consigo legiões dos chamados fanáticos, os fãs, que dotam através do Signo Comum da Religiosidade ou da Cosmologia, diversos elementos chamados da Mitologia ou Universo de uma dada Estória.
Na relação humana concreta, estes elementos de completude e processo contínuo de complementação não existem de forma tão ampla pois estão subjugados as ideias e espaço-tempo-interpretação relativa, seus cânones possuem muito mais especialistas que através de suas teóricas, dizem tomar de toda a realidade em suas construções discursivas as quais, de fato, possuem a questão de terem uma função-individual de força explicativa para o Humano Comum, ou seja, todos os experimentadores, aos quais, juntamente com estes formuladores-experimentados, testam as teorias e vão, conforme a ordem social das gerações, reformulando as teses.
Porém, isto seria completo para o estudo mesmo das estórias oriundas da ficção se o humano fosse uma criatura dotada apenas da dita lógica dos positivos ou dos kuhners (seguidores atuais da Ciência Normal controlada pelos Paradigmas), porém, há um problema de ordem na razão da experiência e mesmo do culturalismo que parte de dois focos: primeiro, o humano é individual em sua existência, ele não é ente coletivo, logo, os paradigmas não possuem forma nem força de adentrar em toda a universalidade do método racional humano, dado que este é de cunho geracional e locacional, depende de quando-quem e aonde está, o que compõe o elemento que chamo de Topomomento, ou seja, a célula da interpretação-chave que construirá dada memória no individual; o segundo passo é negar a lógica humana como simplesmente a união do fator A para o fator B dada que ele pode ter uma série de compostos não apropriados entre A e B aos quais chamamos de Acaso e aos quais nunca poderemos identificar com um signo, no caso, as letras A e B.
Não há evidência que uma pessoa, dentro do processo de Tomada de Decisão, aos quais a vida está cheia, abarque a Dúvida, ela em si é uma criação social, ou seja, o conjunto externo não possui material organizado para uma dada situação suficientemente consciente friamente para ditar: para m caso C, deve-se proceder do jeito D. Assim, o preenchimento para termos o fenômeno Fisiológico-Filosófico da Certeza é aquilo que chamado de Emoção
A Emoção é primeiramente Memória mesclada com Cultura, reage no estímulo-resposta. Porém, ela é mescla e não dialética da Memória do humano com a Cultura, produzindo uma dada Emoção, esta é uma explicação demais comportamental, há algo que dentro e para a emoção “funcionar”  é fundamental, e isto seria a Imaginação. Assim, a ficção adentra dentro do Humano como a fonte das possíveis relações dadas uma certa situação, assim, a Emoção abarca o quanto fisiológica e culturalmente se reage a dado estímulo e o quanto os resultados anteriores e previstos de uma dada Lógica efetivarão uma “resposta normal”.
E no estudo das Respostas do Humano, existe ainda a questão: se há algo que preciso tomar uma dada certeza, se quando-sou e estou são importantes, logo, o Topomomento é apenas uma reflexão de milésimos? Algo ínfimo para a dada Ciência Normal ou Psicanálise Profunda, correto? Sim, de fato, considero incomum tal preocupação, não podemos filosofar sobre o que é pensamento e quem somos nós nisto hoje em dia, talvez depois, talvez, com um pouco mais de Criatividade e menos Conformidade. Talvez a capacidade humana seja maior que a dialética ou os sistemas, porém, isto não é lógico, e não posso explanar sobre o que não é lógico, nem mesmo, ficcionalizar o sonho, pois, na finitude das coisas, um sonho é apenas, um. O que não tira a sua importância no oceano-galáxia de eventos, porém, o que o deixa fora da festa dos populares.


Eduardo Emilio Ricieri, 15/set/2013.

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