Dos destroços do castelo, sempre aparecem os barões. Escute o que digo, quando o revenã está ausente de suas obras terrenas, vários dizem ser melhores do que ele, muitos dizem serem portadores das lanternas e dos lemes corretos, porém, aqueles que acreditam na verdadeira magia gozariam deles, não há solução no tempo de uma década, quiça, em uma vida.
Algumas estrelas e nações tendem a não ver o que realmente são, se iludindo com estes barões que querem tomar os lugares dos reis corruptos. Mas, já que estamos nesta seara, existe algum povo que não goste de se iludir?
Será o foco da grande quantidade de pessoas se achar tão poderosa que, por isto mesmo, torna-se burra? Ou, seria a burrice a fonte de todo o poder? Será que, enfim, poderemos ser inteligentes?
Vigia o castelo, pois, ele em destroços pode ser de novos barões, porém o vassalo ainda estará lá. Dormir ou vigiar, é uma questão da quantidade de vinho que se busca, olha aquele que já é um espectro desesperado com a coroa como aquele que do cetro policial quer para ci.
domingo, 27 de março de 2016
quinta-feira, 3 de março de 2016
O Revenã, o Filho e o Príncipe
Escuta o que te digo - me disse a grande estátua do Sábio Falecido - mata três que salvarás o mundo da destruição eterna!
Põe fim ao revenã, ao príncipe e ao filho, que o trio deixará de trazer a danação terrena
Pus minha casaca, entre na cápsula, viajei
Voltei ao tempo em que ainda na terra havia água caindo do céu como chuva e não em garrafa
Cheguei em campo insólito, solitário, mas, ainda verde
Eu nunca tinha visto aquela cor, era novidade para meus olhos
Chegou um baque, desmaiei
Acordo num salão, imponente Senhor de Coroa de Diademas, Manto Carmim e Visão do Passado Humano
-Não creio em nada que contas, ó homem de capote!
-Não posso dizer mais nada, não entendo o que você fala, a mim sua língua antiga é como pó
-Não admito tal ofensa, futuro ou não, podes fazer qual for a previsão, aqui não passarás!!!
Do meu sorriso veio o fim dele, as vestes vermelhas não mostraram o sangue azul
Usei uma arma acoplada em meus olhos, laser mortal de um tiro único
O Príncipe
No cavalo do Rei fugi pelos campos, uma pistola carregava e busquei por três anos morada
Apenas encontrei um Céu de estrelas
E também, uma namorada
Paladina de grande martelo dourado e orelhas de coelho, uma mutante dos Tempos Antigos
Eu a amei, jurava que estava grávida, porém, não era possível saber, coisa de gente de antes
Então, ele apareceu, ouvi falar nos campos vazios do rei agora sem rei:
Ser sem rosto, lenço amarado, poncho, saiu de uma cova e busca vingança
Sabia que o destino daquele desterro era o mesmo de minha missão, vaguei até lá, deixando a amada
Vazio cortante, pelas lápides caminhei, senti algo frio, aço mortal, fino como água
Disse-me: -Quem és tu para tentar impedir o Destino?
Dei o primeiro tiro, ele voou como espectro em forma de corvo
-Juras atirar em Teu Deus?
Dei o segundo tiro, ele virou poeira, brotou atrás de mim e falou em meu ouvido
-Eu vim do mesmo lugar que o teu, conforme com tua vida, que já não existe mais
Senti o frio novamente, minha barriga vazava sangue, uma mão pontuda tinha um olho no meio da palma
Meu fim, meu fim
A marreta caiu do céus, era a menina coelha, valquíria minha, cimentou a cabeça do ser em seu corpo
-Meu amor, aqui é coisa da Ordem Paladina!
Me silenciei, pela minha heroína
Mas, veio segunda saraivada, segunda tristeza: -Cadê minha arma?
Terceiro tiro, ela caiu
O Monstro sorriu, e com grito lancei a marreta dela
Ele sumiu, rindo no horizonte de cavalo alado
Horas se passaram, dias findaram, meses e anos e não morri
O corpo dela, deixei do meu lado
Insano, transtornado, imbecil na maior parte do tempo, ou seja, eu a havia amado
Criei bestial invento, sobras do meu Reino Esquecido no Tempo
Luzes e raios, profundezas e ventos
Logo que acordei, no outro dia vi meu intento:
A luz dos segundo sol lá estava ela, linda, olhos vermelhos me fitavam... Antes eram verdes...
-Desculpe, tinha razão, seríamos pais, mas, nosso filho não pude salvar!
Ela me olhou, linda e intensa, de trás dela saiu um pequeno fedelho
A luz do sol seus olhos eram vazios, todo a essência dele era vazia
Como era a minha época no futuro
O Filho
Corri para meu escritório, a pistola ainda estava lá
Senti o frio nos meus ossos
Mas, como? O que...
Então eu soube, descobri na hora
O Ravenã
Era eu
Mais três balas na pistola
Põe fim ao revenã, ao príncipe e ao filho, que o trio deixará de trazer a danação terrena
Pus minha casaca, entre na cápsula, viajei
Voltei ao tempo em que ainda na terra havia água caindo do céu como chuva e não em garrafa
Cheguei em campo insólito, solitário, mas, ainda verde
Eu nunca tinha visto aquela cor, era novidade para meus olhos
Chegou um baque, desmaiei
Acordo num salão, imponente Senhor de Coroa de Diademas, Manto Carmim e Visão do Passado Humano
-Não creio em nada que contas, ó homem de capote!
-Não posso dizer mais nada, não entendo o que você fala, a mim sua língua antiga é como pó
-Não admito tal ofensa, futuro ou não, podes fazer qual for a previsão, aqui não passarás!!!
Do meu sorriso veio o fim dele, as vestes vermelhas não mostraram o sangue azul
Usei uma arma acoplada em meus olhos, laser mortal de um tiro único
O Príncipe
No cavalo do Rei fugi pelos campos, uma pistola carregava e busquei por três anos morada
Apenas encontrei um Céu de estrelas
E também, uma namorada
Paladina de grande martelo dourado e orelhas de coelho, uma mutante dos Tempos Antigos
Eu a amei, jurava que estava grávida, porém, não era possível saber, coisa de gente de antes
Então, ele apareceu, ouvi falar nos campos vazios do rei agora sem rei:
Ser sem rosto, lenço amarado, poncho, saiu de uma cova e busca vingança
Sabia que o destino daquele desterro era o mesmo de minha missão, vaguei até lá, deixando a amada
Vazio cortante, pelas lápides caminhei, senti algo frio, aço mortal, fino como água
Disse-me: -Quem és tu para tentar impedir o Destino?
Dei o primeiro tiro, ele voou como espectro em forma de corvo
-Juras atirar em Teu Deus?
Dei o segundo tiro, ele virou poeira, brotou atrás de mim e falou em meu ouvido
-Eu vim do mesmo lugar que o teu, conforme com tua vida, que já não existe mais
Senti o frio novamente, minha barriga vazava sangue, uma mão pontuda tinha um olho no meio da palma
Meu fim, meu fim
A marreta caiu do céus, era a menina coelha, valquíria minha, cimentou a cabeça do ser em seu corpo
-Meu amor, aqui é coisa da Ordem Paladina!
Me silenciei, pela minha heroína
Mas, veio segunda saraivada, segunda tristeza: -Cadê minha arma?
Terceiro tiro, ela caiu
O Monstro sorriu, e com grito lancei a marreta dela
Ele sumiu, rindo no horizonte de cavalo alado
Horas se passaram, dias findaram, meses e anos e não morri
O corpo dela, deixei do meu lado
Insano, transtornado, imbecil na maior parte do tempo, ou seja, eu a havia amado
Criei bestial invento, sobras do meu Reino Esquecido no Tempo
Luzes e raios, profundezas e ventos
Logo que acordei, no outro dia vi meu intento:
A luz dos segundo sol lá estava ela, linda, olhos vermelhos me fitavam... Antes eram verdes...
-Desculpe, tinha razão, seríamos pais, mas, nosso filho não pude salvar!
Ela me olhou, linda e intensa, de trás dela saiu um pequeno fedelho
A luz do sol seus olhos eram vazios, todo a essência dele era vazia
Como era a minha época no futuro
O Filho
Corri para meu escritório, a pistola ainda estava lá
Senti o frio nos meus ossos
Mas, como? O que...
Então eu soube, descobri na hora
O Ravenã
Era eu
Mais três balas na pistola
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