quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Caçando rouxinóis


Eu não conheço os rouxinóis
Apenas sei que há várias araras
Em minha mente
Aonde penduro ternos toda a semana
Pavão misterioso
Da madrugada não dita
Não vivida
Da imagem não pintada
Do quadro de aquarelas
Tão vívidas
Que acalentam a lembrança
Freud diria: Achou sua mãe? Está com seu pai?
Fora Ilíadas do Cientista Psicólogo
Até onde vai o seu ato
De escutar os pássaros do mundo
Pensando que você é maior que eles
Que tens domínio sobre o que podem fazer
Um dos vôos da humildade
É saber que o outro é
E nunca tantos livros formaram tantas bibliotecas
Filmes passaram em tantas telas
Séries tocaram tantas músicas
Quanto o fato disto:
Sou a prisão de mim mesmo
O que posso fazer, além de
as vezes, fazer um Castelo?
Enxergarei das nuvens ele... Saberei isto?
Não, estamos presos dentro dos espelhados olhar
D'outra humanidade

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