sábado, 18 de novembro de 2017

Borboleta esvaziada

uvindo a borboleta
Eu ouvia-a na época do Doctor,
Cantava na minha cabeça toda a vez que viajava de bus,
Manhã a manhã,
Vendo minha juventude escorrer entre livros, cafés e amigos

Nas montanhas da Geografia, conheci alguns amores e dores,
mas sempre aprendi que, com o devido tempo,
as mais poderosas paisagens
estão escondidas em algumas das longas caminhadas

É nos pés da experiência e experimentar
Que se encontra um pouco de vida
Entre os outros que podemos sofrer
mas, também amoras, céus e risos
Podem ser um inferno, os outros
Mas, em algum lugar, em algum tempo
Também ouros, tesouros
Da paz do espírito inquieto
E do ímpeto tempestuoso


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