Aquele moço loiro, aquele moço lá fora
Ele jamais entendia o que dizíamos
Apenas ficava ali, falando coisas chatas
Profundas, mas chatas
Ninguém vive nas profundezas
Os peixes do oceano lá só estão
Os mais estranhos da criação
Não, aquele moço loiro andava pelo pátio
Cantando e dançando
Falando mais que deveria
Falando daquilo que não deveria
Falando do que não sabe? O suficiente?
Aquele moço era um bobo
Da corte dos não-nobres
Dos homens-mulheres-comuns
Dos normais, com alguma substância
Não, aquele dançarino, viajava entre os montes
Dos últimos mapas
Nas fronteiras do bizarro
Abraçado com as poucas ninfas que conhecera
Era um pobre, parvo
Pobre bobo da corte
Sempre divertindo, porém nunca regendo
escrevendo ou conhecendo
Sua função era fazer rir
Mas, quando ria?
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