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domingo, 27 de março de 2011

PôÉTia: Onça Polaca

 Moacir estava lá, estava no meio dum lugar muito escuro
 Olhei ele das nuvens, enquanto passeava num dirigível, nas nuvens...
 Enquanto ia matar o Olimpo...
 O morto escuro azul escuro
 No manto da noite d'onde o mar e o céu azul se juntam no escuro blues
 Vi com luneta, li os lábios deles
 Moacir e um felino, acho que uma Onça Polaca
 Seus medos eram forçados
 Nas barras de aço eram suas faces
 ...Mas, a Onça Polaca nada falava, esquecera a língua que aprendera de Adão
 Homem que conheci, aliás, e a qual sua mulher saiu comigo
 Um pequeno garoto chamado Moacir, ele disse:
 -Viro mosca! Cuida-te!
 Nenhuma reação esboçou o ser pintado
 -Não me mata! Sou pobre criança! Tenho futuro!
 Nada falou o ser honorário das matas e florestas
 -Tudo bem, nada tenho mais! Só digo uma última coisa: crio mundos e personagens! Medico a teu amor
 ...Faço em tua cabeça, mundo que começa ali e termina lá!...
 A Onça Polaca o olhou...              
                                          *       *      *
 Nuvens cobriram minha visão,
 De meu hidroavião, já na seguinte manhã
 Quis saber o que se passou, minha curiosidade ficou com meu trabalho
 Pensei, refleti, de certo, matei, no Olimpo fiz coisas ruins
 Pra casa voltei
 Pequena e aconchegante ponto na marina de Paranaguá,
 Piano a construir e sonhos a perder,
 E construir
 Vi, durante andar na minha sala de estar:
 A Praia Predegosa
 Um paninho cheio de sangue... Reconheci Moacir...
 Também dele voou mosquinha, que meus olhos nem a vi... Reconheci um tal Moacir
 No fim, tinta havia na minha mão, era nanquim... Parei com isto!
 Fui escrever.
 Pra depois dormir.  

sábado, 12 de março de 2011

Sonhar Requiem 3 Música muito curta repete-se 49 vezes

acho que eu nunca sonhei... Ou eu devo estar sonhando...
só no sonho lúcido
vendo Lucy com seus Diamantes
e ficando Helter Skelter na minha carteira de identidade
falsificada
se vomito eu ti amo
você vomita na minha cama
fico doido e te expulso
depois te ligo e te chamo
pra sair
pra balada
cinema, show
sair do corpo.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

PôÉTia: Escolha um espaço

 No mares daquele lago negro, com vespas enchendo o saco, a câmera na mão e o casal de amigos
                    Investigar o monstro
 Nas águas negras do lago, a lua se completa, vieram a bicicleta, o amigo se encanta
                    A amiga cresceu
 Corpo durinho, voz mansa, sai do amigo, a esperança
                   -Não!
 Diz a outra pessoa
                   Sou Homem
 Pensa o rapaz, ela se entrega, a contra gosto
                   Desgosto
 Na alma da jovem Lívia, nunca mais será a mesma; perdeu muito mais que a pele-tal da inocência-
                   Perdeu Amigo
                              *
 Sou um escritor, minha pena é minha espada e meu papel um canhão
 Se o Leitor amigo desta história não gostar, quer algo que chama "Justiça", dou a ti duas coisas:
                   -Uma Pistola e a chance de tomar o lugar do rapaz
 Tua escolha é secreta, pois eu fui com a bicicleta, tomar um pileque no bar
                   Nossos desejos secretos, mais dentro do dentro de nós mesmos
                           Você pode
                                            Se acha que deve
                    Minha escolha, não, será tua ação:
           ......................................................................Completa a opção

terça-feira, 10 de agosto de 2010

PôÉTia: Meu Partido

 Verde, vermelho, azul
 Preto com a primeira letra em círculo
 Foice e martelo agrico-industrial
 Capital de giro, girando Desenvolvimento
 Meio Ambiente na paz verde à amarrar-se no navio
 E os passos do mendigo são poucos
 E eu,
 Você e TODO o mundo
 Pisando nas mãos dos pedintes
 Pedir revolução
 Passou
 Ela alguma vez se fez
 ?
 Não vi nada
 Só vi gente sem pão e mortadela
 Mas, que ganha dentadura
 Ou minha rua asfaltada...
 Isto é direito, mas
 Eu tenho o Dever de,
 Sendo Boom Cidadão,
 Retribuir
 E a lobos dar minha mão,
 Assim como a lenda Fenrir,
 Comê-la
 Mas, a vida é assim
 Eu não ligo mais
 Você não liga mais
 Nós não ligamos
 Pro cadáver do nosso filho na fila
 Ou com bala ou fome
 Não há revolução
 Não há esperança no amanhã
 Porém,
 Sei do hoje; é
 Hoje
 Há Hoje...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

PôÉTia, Trevian/Trevisan

Trevian/ Trevian...
Hoje eu não li Dalton Trevisan
Não vi o anão que come o traveco e
Lhe bate na fuça
Não vejo ele/a tomar no buraco proibido
Não vejo o falido emocionalmente viver
Com mulher que não ama
Nem os elefantes caídos nas beiras do rio
Não enxergo luz na vela
Dum tal Dario
... É preciso ler?
Ou ver em espelho?
Ou perguntar pra quem eu piso na mão
Quando me pede ajuda?
Olhar pra você?
Será que comer a comida com
Vidro santo anjo pra
Me rezarem Ave-maria?
Uma 51, Boa idea?
Então, viver vendo no rosto um rosto
Rosto que não representa um coisa ou outra
Só mais um Dario?
Ou viver no Trevian ou na Bonance, na Felicidade?
A Maria Madalena mereçe pedra e amor
Nós ainda mortais e sempre
Merecer isso...
Talvez eu precise de uma luz e vela...
Ou um feliz aniversário...
Acho que vou falar com Dalton,
O Vampiro