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domingo, 26 de agosto de 2012

Oofotorianos - Cosmologia do Caos


 Os Oofotorianos são, juntamente com o Sol de Kaleria, Protetores Galáticos da UGOSK. Seu planeta sede é Oofotoria, que fica no Sistema Solar de Ooia, constituído de uma estrela amarela e apenas dois planetas telúricos – Oofotoria e Dagon 1 -, cercadores de enormes correntes de asteróides e um gigantesco planeta gasoso nos confins do sistema:  Dagon 2.
 Oofotoria é um planeta totalmente coberto por enormes cidades de concreto e metal, sendo que não há muitas áreas com plantas e animais, isto se deve ao fato de que os oofotorianos serem uma raça ciborgue, aonde possuem pouquíssimas células, sendo estas apenas constituintes da sua capacidade de imaginação e criatividade, além de algumas emoções – que os transformam e seres passionais as vezes. A Cidade de Silvian é a maior do planeta, constituindo-se de todo o continente de mesmo nome, fora ela, há mais três continentes cercados de águas as vezes azuis e outras púrpuras e sufurantes. Há apenas uma grande floresta, Ciparis, aonde há espécies de gramas e poucas árvores altas, constituindo no único remanescente do ambiente original em todo o planeta.
 A Sociedade Oofotoriana foi fundada há cerca de 150 há 170 mil anos terrestres. Ela se originou de uma guerra entre os ciborgues e os habitantes orginais do Oofotoria, que naquele tempo era Silviatoria, e pareciam ser algo entre humanóides e seres faunicos. Não se tem muitas informações sobre como era esta sociedade anterior, só se sabe que eles começaram algumas teorias numéricas da Tecnologia Dimensional e que eram avansadíssimos em questão legal e teórica; porém, dentro da questão do tratamento de seus robôs, acabaram por desenvolver os Ciborgues, que possuíam uma parte de seu DNA adjunto a uma armadura metálica. Os ciborgues eram mal tratados pelo governo vigente, o de Silvian, sendo quase que aniquilados por serem considerados como não-vivos; isto acabou gerando a Guerra Mundial de Dagon, um ciborgue-mordomo de Silvian que acabou se tornando o Senhor de Oofotoria, após os antigos silvatorianos serem totalmente aniquilados ou os povos sobreviventes serem continuamente cada vez mais transformados em ciborgues através de partes robóticas.
 Dagon acabou emulando a ditadura de Silvian e ordenou um Reboot de toda a Cultura Anterior ao seu governo, sendo que apenas sobraram como remanescentes o nome da cidade principal e a Floresta de Ciparis, aonde estava a Mansão do Antigo Ditador. Dagon desenvolveu ao máximo as áreas urbanas de Oofotoria e investiu na tecnologia Dimensional ao passo dela ser possível. Quando isto ocorreu, o planeta começou a descobrir outros mundos em sistemas solares próximos e muitos embaixadores destes foram sendo encontrados, assim como os ciborgues também viajam para estes mundos.  Dagon então ordenou que seu governo fosse “expandido até os limites de tudo” (a dita Lei de Dagon), e toda a tecnologia Dimensional foi aplicada pelos ciborgues, expandindo em cerca de dez planetas: o Império de Dagon.
 Porém, entre os próprios ciborgues houve um crescente descontentamento com o governo de Dagon, que ficara igual ao antigo governante do planeta e emulava a destruição que ocorrera com a Guerra Mundial. Nisto, em uma ação impressionante, todas as tropas de Dagon foram aniquiladas por um novo grupo de governantes, o Conselho Justo, formada por ciborgues complexos aliados a tecnologia Dimensional de capacidades aplicáveis na distorção do tempo-espaço. Nisto, o próprio Dagon foi desmontado e sua porção viva foi julgada e condenada ao Reboot, aonde tudo foi apagado e ele foi exilado nas florestas de Ciparis, aonde existe um túmulo pré-construído para ele. Seu governo foi terminado, após vinte mil anos.
 Depois disto, houve um período de estabilidade e pausa na expansão do Império Oofotoriano. O Conselho Justo resolvera tentar a conciliação com todas as sociedades destruídas por Dagon, porém, isto não durou muitos anos, quando os Generais do Exército voltaram por conta própria a conquistar violentamente os planetas, com sociedades ou não. O Conselho Justo se preparava para a guerra com os Generais, porém, foi descoberto que Oofotoria estava entrando em um colapso ambiental e que uma guerra esgotaria fatalmente os recursos, não sendo possível a vitória contra os comandantes ciborgues, que naquele tempo já controlavam quinze dos vinte planetas participantes do Império Oofotoriano.
 Neste ambiente hostil, um novo grupo surgiu: os Amigos de Ôsnio. Ôsnio (abreviatura do nome Oo-Silvian Nativo Inácio Obus) é um lendário ciborgue-soldado expansionista, portador do Estandarte Oosia, ele possuía poderes de Tecnologia Dimensional desconhecidos pelo Conselho dos Justos e suas tropas, o que gerava desconfiança sobre ele. Após anos de uma guerra fria, o conflito finalmente estoura sobre alegações do General Isidoro que habitantes do conselho haviam invadido seu planeta (dasabitado de alguma sociedade que não fosse de ciborgues), Isidoro-6. Nisto, o conflito começara e os Amigos de Ôsnio foram chamados a escolher um lado, já que eram famosos por seus feitos.
 Ôsnio, em uma decisão até hoje lembrada e não entendida, ordenou que seus colegas formassem uma milícia que não lutaria por ninguém e atacaria apenas os mandantes da Guerra. Antes que algum conflito mais forte se iniciasse, alguns dos membros do Conselho e dos Generais foram destruídos, juntamente com suas tropas de elite. O Pânico fez com que todos buscassem explicações, elas vieram dos Amigos de Ôsnio, que diziam que continuariam a destruir todos os comandantes de todas as guerras até que a intenção de violência parasse... Isto comoveu as grandes massas de ciborgues e formaram-se grandes filiações aos Amigos.
 Neste momento, haviam duas facções dentro do Império Oofotônico, aquela dos Generais e do Conselho Justo, que queriam a Guerra Interplanetária, e aquela dos Amigos, que gostariam de novas medidas que não fossem em um primeiro momento as da guerra e destruição. Adjuntas a este conflito teórico, foram conhecidas as Ideias da Nulidade do sistema do Sol de Kaleria, que aumentaram as confusões acadêmicas e militares.
 Só que não apenas de ideias este ambiente confuso se formava, pois, entraram em cena um gigantesco inimigo: a Galáxia Virgo. Sobre um governo ditatorial, aquela galáxia vinha se expandindo e começava a tencionar o ataque final e mortal a própria Oofotoria. Contando com um total de vinte e cinco planetas, anexados violentamente ou por acordos, o Império Oofotoriano não conseguia se organizar devido a crise filosófica e social que havia entre os diversos segmentos da sociedade. No entanto, antes que tudo fosse perdido e já com um ataque maciço sendo realizado na cidade de Silvian, aonde ocorreram várias baixas, Ôsnio liderou uma contra ofensiva que destruiu toda a frota de Virgo.
 Com a vitória, Ôsnio fora elevado pelo Conselho Justo como seu imperador, os Generais começaram a tomá-lo por inimigo. Mas, o Soldado-Ciborgue não aceitou o título por mais do que alguns meses, tempo suficiente para gerar a União Oofotoriana na questão legal e promover uma eleição entre todos os ciborgues vivos de um novo Conselho, com candidatos do antigo grupo de conselheiros e generais expansionistas. Abandonando o governo, Ôsnio se retitou para os confins do sistema de Kaleria, que mostrou total apoio a nova União, sendo anexado a ela quando, surpreendentemente, tudo ocorrera bem e se formara pela primeira vez nas galáxias conhecidas uma união de planetas: a UGOSK.
 O Segundo Conselho Justo evocara uma combinação do Exército Expansionista Ciborgue, a Guarda do Conselho, o Monastério Kalérico e outras raças, como os Vandalorianos, Mantalorianos e Reptilianos, a chamada Coalisão Veloz-Mortal. Com o ataque combinado e seguido de diversos séculos e diversos planetas e raças destruídas, finalmente se findou a Primeira Guerra Galática, com a vitória da UGOSK.
 Após isto, houve um interesse enorme para com a Tecnologia Dimensional, que se mostrou poderossísima em níveis de conquista galática enormes. Só que os membros do próprio conselho não aceitaram este novo interesse e, em uma ação secreta, chamaram o lendário Ôsnio para liderar uma séquito de agentes que destruíram todas as secretas técnicas de controle e máquinas-sem-registro do velho Império Dagoniano e do Primeiro Conselho, após isto, alguns membros discordantes de manter este segredo foram expulsos ou rebootados, sendo colocados na Floresta de Ciparis, desmemoriados de toda sua vida, próximos ao túmulo de Dagon. O próprio Ôsnio, agora membro de uma misteriosa Ordem, a do Caos, desapareceu.
 E assim se deram os principais eventos da União Oofotoriana-Sol de Kaleria por parte dos poderosos povos Ciborgues de Oofotória. Que permaneceram com um governo relativamente estável e de filiação pacífica de outras sociedades como protetorados, membros e sócios, mesmo com eventos como o envolvimento não de larga escala na Quarta Guerra Galática.

FONTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Silvano_(mitologia)   http://merzworks-animes.blogspot.com.br/2010/08/o-oceano-negro-e-metafora-de-lovecraft.html  http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_de_Loyola http://www.youtube.com/watch?v=KK23BhEQVyU (ouvi esta versãorelacionável às outras fontes, digo isto para outros autores de ficção, como eu, tenham alguma baliza de aonde achar sua inspiração)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Chorando palhaços tristes #Panda Vermelho



Depois da batalha contra Olhos-de-Espelho, o Panda vê que não está forte o bastante e resolve ir atrás da Armadura do Clã Suboshi, a antiga Arma do Senhor do Leste. Nos confins do Lugar-Nenhum, perto da Casa do Último Mandarim, lá estava esta armadura, guardada pelos quatro filhos do patriarca Suboshi:
 Kang, aquele ao qual o Panda encontrou quando chegou na erma terra de Lugar-Nenhum... Uma terra que um dia fora uma enorme primavera, que possuía moinhos de trigo, cevada e infinitas criações de mel, hoje, nem parada de naves para reabastecimento é... Uma terra triste, uma terra que chora. Este lamentar era acompanhado pela fúria de Kang, ditador maldito das poucas povoações que lá haviam, ele era um enorme centauro, armado de espadas e arcos, ele limpava todos aquelas e aqueles que não aceitavam suas ordens.
 E então, abrindo uma pequena porta de um taberna, aonde os ventos carregavam os ventos e folhagens, saiu o Panda, ele estava com seu chapéu e portava apenas uma espada – sua forma era de um homem, sua face, animalesca. O ditador Kang não temeu a besta-maga, estava a cobrar impostos dos moradores, era representante do Poder, do Estado, da Igualdade de todos forçada, logo, tinha as proteções dos governantes e antigos deuses do Leste. Parte para o golpe com seus capangas armadurados de samurais e armados de carabinas.
 Em um movimento de sorriso, o Panda corta as faces do comparsas e fica de frente para o enorme animal que se tornara o Centauro Kang. Ele branda sua espada, o outro a combate e... E... Por um momento, o sol demarca a forma de um homem lutando contra um cavalo, mesmo que os dois não fossem nem uma coisa nem outra. E, logo, a arma brande novamente e seu som é molhado, um pé de Kang cai... Mas, ele corre, ele corre e as pessoas saem de suas casas, assustadas, pois, não se imagina que o Ditador um dia cai, que um dia haja algum tipo de Justiça...
 -Você já imaginou o medo, Kang, filho de Suboshi? – Grita, o Panda.
 -Não!!!! – Corre o centauro, mancando...
 Uma das carabinas é mirada, disparada, o animal cai. Feirdo, Kang clama por sua vida. Ao qual o Panda propõe, em palavras calmas, que ele seja poupado por ele:
 -Diga, Kang, aonde morram seus irmãos?
-... Eu, eu não posso! – Grita de dor – Eles são bons... Me deram esta gente pra que eu cuidasse, não posso traí-los!
 -Não digo traição, digo que você me diz aonde estão e pronto...  – Mira o Panda na cabeça do animal...
 -Tudo bem! Tudo bem! Eles estão no Vale da Última Primavera, é um lugar fácil... É o único aonde há flores...
 -Obrigado! Agora, vou indo... – Nisto, as pessoas que estavam na pequena aldeia trazem anchinhos, facas, panelas... Vêm se aproximando...
 -Por favor! Me salva! –Diz Kang.
-Já te salvei... De mim. – O Panda parte, pegando uma das antas que os capangas montavam; porém, antes, deixa a carabina para Kang, descarregada.

 Chego numa ponte aonde não posso atravessar. Desco da minha montaria – uma anta enorme e caminho para a frágil estrutura de madeira... Parece que chegue no Vale da Última Primavera, pois, nesta terra seca e árida ao qual chamam de Mansão da Família Suboshi, localizada em Lugar-Nenhum, um confim da Galáxia conhecida, vi uma enorme cerejeira – a primeira, em quilometros.
 Meus pés tocam as finas madeiras e ouço um click, pulo, pois, pode ser uma bomba...
 -BEEEEEEEEEEEEEEhhhh – Grita a corneta. É um alarme, ao qual, do outro lado da ponte, surgem diversos soldados com baionetas. Porém, deles sai um maior, um alto, com a cara deformada por parafusos...
 -Sou Tomobo.
-Olá, Tomobo, é um dos filhos de Suboshi? –Lembro dele, do documento que li contando a história desta família, a Suboshi: o pai, patriarca e poderoso membro da Corporação Seyriuu, se viu envolvido em uma guerra enorme, ao qual lhe deu o poder sobre esta terra. Nos confins da Galáxia conhecida, Suboshi trouxe muitos colonos para escravizar sem precisar se preocupar com as leis e outros planetas invasores... Então, com escravas, ele tem 4 filhos conhecidos e mais alguns bastardos. A toda a revolta, a morte, que ele dá através de um poder misterioso, que conduz a madeira – podendo transformar até os inimigos em árvore!
 Logo, eu precisava daquele poder!
 -Sou Tomobo! Você é morto! – Tira a camisa o ser de cara deformada,  e metade dele é de robô, de metal e braço de garras, outra, humana, fraca perante a máquina, ao que parece, pelo nível de burrice deste ser...
 Mira suas garras em mim, desviarei e cravarei minhas espadas nele, claro... Corro, desviando das garras e... Elas voltam! Elas se mexem como cobras!
 Amarrado pela criatura que se diz humana, sou trazido para perto para um tipo de pistola com um feixe de luz vermelha. Tomobo ri, atira para o lado e explode uma árvore, para mostrar sua poderosa arma. Mas, armas poderosas não indicam que há um bom portador delas... Meu corpo derrete-se em uma forma plástica, rotorno a forma normal e atigo ele com um soco, ao qual, decaindo no grunido dado como um bicho, pulo em suas costas e finco minha espada...
 Ele grita, pulo para o canto da ponte, ele não está morto, nem os soldados que apontam suas armas para mim. De repente, sou amarrado pelas garras novamente e ele atirará seu raio em mim... Não há outra chance a não ser pular de encontro ao precipício – raio disparado, soldados explodem, eu giro com as garras amarradas como cordas e fecho meu punho, minha mão conduz fogo e cravo-lhe o peito... Tomobo não tinha sentimentos, mas, vi uma lágrima escorrer-lhe enquanto tirava a lâmina de minha espada de uma forma ao contrário, segurando não pelo cabo...
 Ajeito-a, e corro para um ataque final... Ele é duas partes agora... Porém, seu rosto me sorri, um riso de dentes sádicos que terminam em uma enorme explosão...
 A partir daí, apenas sombras...

 Ainda desmaiado, minha pele esta coberta de fios e catéteres... Sinto que alguém tenta roubar meu sangue...
 Ele ri, então, ri e ri... Criatura azul e de olhos amarelados, seu nome é Nakagobo, o Bebedor de Sangue Ruim.
                                                    ...       ...               ...