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sábado, 9 de novembro de 2019

Tua fronteira, casinha italiana

Frentes mapas
Que escrevi pelo teu corpo
Com letras de topônimos
De nossos encontros,
Daquela vista no ônibus,
Àquele sorvete sobre a mesa,
Na batata do botequim.
Planisfério definido em ti
Em teu traço para mim.

Faço as fronteiras que em
Nós enlaço
O próximo fronte a ser descoberto
A nova cascata nas Áfricas
A ser achada, para nascer o Nilo
É o teu sorriso!
Fronteiriço, corrente do rio
Seperas e calas
A alma contigo
Num abraço 'inimapeável'
'Inecontrável'
'De um lugar nenhum'
Sendo contigo todos
Todas as tardes em busca
Daquele próximo sorriso
Daquela fronteira de Paraíso
De um pequeno tesouro
Escondido em desbravamento
Dos dias, assim


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Caminho pra casinha italiana

Olhinhos cintilantes
Viagem do céu ao peito
Com as estrelas cadentes
Sobre meus passos
Fulminantes, entre o dia
E a noite, quando te revejo
Entre os beijos
Daquele quarto qualquer
Naquela casinha à italiana
Onde se esconde, entre-meios
O meu peito.


A conversar com meu
Olhar, vejo estes cintilantes
Passeio, entre seu sorriso
Festejo, com seu abraço
Toco as pontas dos dedos
Tecendo com nossas mãos
O dia de amanhã
A noite de segunda, a manhã de terça
E, de tardinha
Uso seus olhos que cintilam
Em minha memória, farol, guia,
Para guiar a minha volta
À casinha, ao lar
Que trago contigo
N'meus olhos, q'agora
Cintilam

Cintilamos

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