quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Edda dos Pandas #Agentes do Caos

 E então, vi uma batalha de muitas estandartes e lanças
 Caminhando pelas estradas áridas, hoje, eu fugi de lá
 O que vi, foram os Sete Grandes reinos caídos
 Seu líder era quase um deus
 Ele abriu a planície do rio Yellow
 E quebrou as barragens, que irrigavam os campos
 Mas, um camponês disto nada gostou
 Seu nome era Wall Jyraya
 O grande deus riu de sua cara
 Um camponês não poderia vencer um mestre panda nas artes da Terra
 Porém, Jyraya mandou que ele golpeasse três vezes a sua face
 Se nenhum de seus três poderes o atingisse,
 O deus, o rei, de nome Fuk Yo
 Deveria ao pobre panda vermelho se ajoelhar e prestar honras
 No vigésimo nono dia do segundo mês
 Entre uma rocha vermelha que parecia uma taça
 O rei lançou no camponês seu punho, com as mãos abertas,
 Como a um tapa, pois queria humilhá-lo
 O camponês caiu numa vala, mas antes do golpe final
 Pediu para que o rei o matasse com uma cripta,
 Isto é, ele deveria enterrá-lo em uma cripta, como diziam as leis da região
 O deus, muito orgulhoso, decidiu realizar seu desejo
 Coletou uma enorme rocha e lançou-a
 -Ainda há uma peça de ouro?
 Disse o camponês antes que a rocha o atingisse
 O rei segurou a rocha e perguntou o que era isto,
 O outro disse que apenas aquele que não enterrasse alguém
 Sem nenhuma peça de ouro
 Seria pelo grande Senhor Macaco castigado
 O divino ser então, temendo um castigo,
 Converteu a mão do panda em ouro, e assim, deu-lhe a tal peça
 O pobre homem deu um pulo, e um tapa na cara do rei deu
 Depois no rio pulou
 O divino ser se enfezou, pegou sua lança e na água pulou,
 Nela fez grandes ondas
 Procurou rio afora, mas nada achou
 Encontrou o panda na taça de rocha em que tudo começara,
 E o dia já tinha fim
 O camponês o olhou
 E o ser divino em ira, parou por um instante
 O panda lhe mostrou-lhe o crepúsculo
 O rei perdera, foi humilhado
 Ele levou um tapa
 Ele se molhou
 Ele se desequilibrou e buscou vingança
 E então, o rei ainda perdeu a aposta
 O deus catou sua lança e atravessou o peito do camponês
 O poderoso ser subiu na taça de rocha e
 Desonrado
 Com sua espada abriu a barriga
 A morte do rei, do divino ser, com vísceras lavou a terra
 No camponês, levantou uma sombra, era
 Um pequeno anão, nele, uma máscara de panda vermelho
 Então, o deus Macaco surgiu e disse:
 -Obrigado! Mais um caos foi liberado na Terra
 Eu lhe pagarei pelo serviço...
 Aquele que narra esta história,
 Viu e viveu este conto,
 Os deuses matando deuses,
 Os poderosos matando poderosos,
 Um jogo?
 Até agora

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