sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

C Misúdiel e os Canhões



a.       Misúdiel, o Efraim fora uma vez parte de lenda
b.      Convocado pelo príncipe de Lúluput, Tamacar – Ta, Filho do, Acar, Cão cor de Alcatrão
c.       Numa luta injusta,
d.      Contra a Orda dos Bardos do Sul, lidera-
e.      Dos pelo Djim do Vento Venenoso, Venomvildo
f.        Apenas um veio lhe ajudar: Pai dos futuros Celitas de Basco,
g.       Elfo Pompidou, Astrólogo da Armadura Dourada
h.      E os Querubins que viviam nas armaduras de Serafins seus Amigos, que
i.         Nada fizeram além disto, Petradiel, Polluxiel, Matronaniel, e mais dois els
j.        Com suas luzes em pequeninas cabeças vieram, aladas que apenas
k.       Davam o efeito das más ideias e obscurecências
l.         Davam pouco à Misúdiel esperança
m.    Só que algo aumentou suas chances
n.      Quando da costa viu encrustada
o.      Uma antiga chave, dum povo antigo, o seu
p.      Disse lhe ser uma velha nave, barco deles, barco dos céus
q.      Uma Trilobita de Canhões em laterais
r.        Evocou ele logo, tocando a pedra no centro de uma Praça
s.       Fazendo suas roupas ficando verdes, e pele morena,
t.        Para assim se materializar
u.      ...

B Misúdiel o Hematiflim



         i.            Misúdiel, o Efraim dos Canhões de Lúluput
       ii.            Que salvou da invasão dos Bardos do Sul
      iii.            Criado do mesmo barro de basalto que Morumiel, Mestre das Gigantes Criaturas e
     iv.            Santo dos Barfos,
       v.            Partenocarpo de Ídrael, o Juiz dos Serafins
     vi.            Os dois são Efrains, não são imortais, como os serafins
    vii.            Pois, não são ninguém, apenas são algo
  viii.            Não são, portanto, apenas é
     ix.            Nesta semi-existência, os Efrains também são os Serafins de Asas de Ferro, ou
       x.            Como apenas quiser dizer assim, Asas-de-Ferro, Hematiflim
     xi.            São matéria apenas quando evocados
    xii.            E só podem existir se forem lembrados
  xiii.            Mas, apenas quem lembra deles são dois ou três, que de asas coloridas tens
  xiv.            Assim permanecem inócua, a vida destes dois
   xv.            Assim como de seus irmãos
Éndo, não sendo, Hematiflim

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Mil Olhos Vermelhos


Olhos, mil-olhos tinha aquela criatura
Com luzes vermelhas na minha cara
Disfarçada de Realismo Fantástico e Luzes Iluministas em Poemas Falhos
Falos de mentira lhe serviam bem
Na servidão dos temores e dores
Um último suspiro se deu, antes, antes de
Todos os milolhos fecharem-se
E a moça da luz vermelha na face
Pôr-se a novamente, dormir

O Ofício Assassino


O Ofício  Assassino
Era o que tinha Timoth Olho de Urubu
Caçando suas carniças com olhos de águia e nariz de urubu, se este pássaro tivesse nariz
Dentro do seu bico, carregava ao invés de forma ornitóloga análoga, um espingarda
E esta sim era sua arma
Nome original de seu assassinado, Mrº John Mustache
Nome atual, Tiros no pescoço, tórax, pulmão perfurado por balaço de prata
Morreu o peludo, Lobisomem de Baskerstreet
Enquanto o ouvinte de blues ouvia seus sons caindo em seus ouvidos
Como timbres de violão
Escutou o assobio dos capangas da Gangue Gangrena, com seus estiletes
E metralhadoras
Não podia escapar, então, entrou dentro de uma mecânica
Do Srº Palhares, que ali morava, com seus gato, Trump
Para escapar da Gangue Gangrena, o jovem Timótio olhou nos olhos do velho Palhares
E o idoso com miopia viu sua chance, despindo-se de sua melhor roupa estava
De quando era Capitão de Armada
E deu-lhe uma chance, dizendo ser na verdade, um dos Setenta Anjos Caudilhos da Morte
Que tem cara de medo, focinho de cão e coroas de flores dos lírios da meia noite
E andou com as caveiras multi-coloridas do Festival dos Mortos, à dois de novembro
E Timótio aceitou o acordo, pois, quando entraram a gangue de rapazes de coletes e navalhas
E metrancas
Agora o jovem tinha o nome de Trump e o gato de Palhares era
Enquanto ele não exterminasse todos aqueles que queriam deixar-lhe num caixão
Jamais, digo, jamais, poderia recuperar seu nome
Pelo julgo de Trump viveria, até que sua vingança se completasse
Como na história de mimir do duende Lille Sage que se vinga de seu senhor Westegoros
Assim seria, o Srº Trump, mesmo que agora
Velho e só de humanos
Apenas o gato com ele está
Esperando o Festival dos Mortos, à dois de novembro

Eram os 7 da Esquina Barkerstreet


Eram os 7 da Esquina Barkerstreet.
Mrª Pond carregava a sua arma dentro de sua bolsa, a mesma em que carregava cheque, da pensão pro filho
Srº Lopes, com pança do ex-guarda de parque, perto do seu carro longo e quadrado estava
Dona Flores, com seu carrinho de feira, d’outro lado da rua, tinha uma escopeta cortada, embaixo da blusa, podendo se ver
Mrº Carlos, com os olhos fixos, pedia calma
Senhorita Kitte, com seu casaco lã caramelo, tinha uma 45 na sua traseira e o amor de Mrº Carlos
Mrº Carlitos Mustache, tinha o anel de noivado com Kitte, e um casaco de couro marrom
Mrº Cash, dois de três manos, com seus olhos saltados, apenas observava, do canto do banco traseiro dum carro longo e quadrado
Srº Trump, apenas observava com sua pele sobre a noite, em um fuzil de alta precisão, porém, desarmado estava, com a situação


sábado, 9 de fevereiro de 2013

G - Encontro na Taverna de Iggui



E então, o Marquês quase se fora, quando  o Rainha Iggui Blah XIX lhe disse:
-Há gente aqui que quer lhe ter um papo!
E toda a gente viu entrar na Grande Taverna da Cúpula dos Antes, uma figura estranha
Rosto de pássaro corpo, mãos do mesmo animal, só que este as usa como patas
Manto negro, olhos vermelhos em ponta incandescente central
Perguntou o Marquês Vilêncio o que queria
Ele disse estar em conferência, tão longe de casa, pois queria uma ajuda de tão nobre senhor]
E Valêncio estranhou, pediu para saber de onde era e qual o seu nome
A criatura disse assim ser um dos Sete Irmãos, que agora tinham casa, ao norte
Quando mencionou o nome da casa, alguns riram, muitos assustaram: a Torre Branca de Valiuné]
-A Torre Branca de Valiuné, o Dracomante Morto?
-Sim, disse o corvo
E todos duvidaram, ainda mais o Marquês, cético por sua idade, vida
Mais por aquela viagem que empreendera em busca de respostas a suas dúvidas sobre o Poder]
Quando a resposta de como é possível, já que a tal construção era guardada por ferozes criaturas do fogo]
O corvo mostrou um pergaminho em bolo, lá disse: aqui estão quase sessenta nomes
Cada um deles, de um dragão vencido, em nossa servidão!
Ofereço à que me ajudar, este presente! Uma draconeida inteira!
E todos riram, perguntaram, “como é possível? Homem-Corvo?”
Ele disse ser pelas Armas de Orfeu, que são vivas e lutam sozinhas, nunca dormindo
Todos duvidaram
Pelo Bastão de Nitael, o Bastão dos Cansados
Ninguém acreditou, pois isto estava a muito perdido, na Guerra dos Goblins Madeira,
Nem a própria dona sabia seu paradeiro
E a Capa do Faminto, ninguém ouviu pelas risadas, pois, era do Demônio Barbatos, perdido no Esquecimento Empoeirado]
-Só falta dizer, que tens também o Amuleto da Perdição, do nosso mestre Artesão Dragão Éfesto?]
Disse um soldado, tocando o bico do pássaro semi-humano...
Só que logo que todos pararam, a criatura lançou mão de uma varinha, e um soldado viu aquilo~]
O Marquês também, só que ele não ria, apenas observava
O gordo e forte homem caiu sobre o pássaro xingando-o, só que ele lançou mão dum raio
O soldado caiu, esbranquiçado
Valencio mirou-lhe um foco de luz verde da defesa para o ser, que rebateu com sua capa
Capa que se tornou ser gatuno de presas branquelas, mordeu a lanterna
O Marquês mandou parar com aquilo, pois a vil criatura não largava o cetro
Clamou por um duelo, que sua ajuda ia dar depois disto, se poupadas as vidas dali presentes]
E assim foi feito, atrás da Grande Taverna, sobre a supervisão de Iggui com seu Escudo Ronronante]
Da lanterna saiu raio, do condão, luz
E foi tão poderoso que o Chefa de Iggui entrou atrás de seu escudo
Só que logo caiu, o Marquês vencido, com a Lanterna de Degeon apagada
Quando ia mirar o condão nele, o Corvo parou sobre a sua mão asteada:
-Sobre a Marca de Criptília não posso agir, iras superiores me daria, não quero mais disto
E tirou do seu condão a forma de cetro, e dele, luzes brilhantes, que voltaram a lanterna
Ligou-a e disse:
-Venci você com o Bastão de Nitael, minha capa, é a do Faminto, antiga posse do Barbatos
Agora acordo temos, agora, acordo o faremos!
- Assim, se fará, então, criatura estranha!
Fez-se o Acordo, que mais tarde viria a ser dito nas Lendas e Livros: o Trato da Taverna!
(Iggui, o Pop)

D - Sussurro

(The Journey)


1. Eram apenas um sussurro, apenas pano

2. Sobre uma melodia

3. E a isto davam o nome de Esquecimento Poeira

4. Veio uma vez uma moça de olhos claros e com par’de’dentro escura

5. Enviada pelas Três Nelson do Eterno Outono

6. Soturna, fora perdendo das mãos até ficar apenas olhos claros

7. Espectro, com uma túnica amarronzada d’onde não conhecia nem sabia

8. Era ela e mais outros

9. Andando pela poeira, com formas apenas em túnicas,

10. Símbolos nas testas, via apenas ela mesmo sua antiga face

11. Andou por uma floresta de cheiros, aonde tudo era odor

12. E por uma montanha aonde tudo apenas se tocava

13. Finalmente, após o rio dos fino palato

14. Chegou a um portão de espectros, aonde quase podia ver as suas verdadeiras faces

15. Lá, encontrou uma enorme tempestade

16. E ela disse ser o motivo de tudo aquilo

17. Ele era o Viajante

18. Que se exilou dos mundo que tudo viu

19. Da Terra, até Órion, do pequeno Povo de Zizion, até o fim

20. Com os que ele chama de Jagoon, que a sombra chamava de Serafins

21. Ele disse que ficou muito sujo em si

22. E rodou nele mesmo

23. Virou assim um disco

24. No centro, si mesmo, trancafiado

25. Em uma prisão que não acabou como só sua, e mesmo seres inocentes de crime e

26. Como também culpados maiores que tudo

27. Permaneciam ali

28. Sentidos

29. Meros, sentidos

Éolim, Cavalo do Vento


Com patas secas e tíbias longas
Dos outros você fez e faz, mas nunca foi
Foi alguém, ninguém
Aqui, meses, quase anos
Décadas de uma lágrima esquecida, na gaveta
Cartas, esquecidas, num e-mail
Vento, que não sopra mais, mas, brisa
Brisa nos bigodes longos
Loiros, do tempo
Que corre, como alazão, no galope
Do ventempo

(Scadufax)