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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Cada

Bom dia, estamos quase no fim deste ano...
Em cada passou duramente dado, em cada sorriso amargo ou café sem gosto que teve. Cada momento de alegria também, cada abraço, canção ou imaginação que teve e te despertou mais próximo de Existir. Cada pequeno pedaço de si deixado por aí e aqueles de quem você trouxe consigo, dê um bom dia
Dê um olá, como está
Não se permita deixar esquecer
O que você é ou deixou de ser
Pois, mesmo o maior fracasso pode ser o seu maior aprendizado
Já dizia um mestre da Guerra das Estrelas
...
Conviva com as pessoas, antes que elas lhe deixem pra lá
Conduza pelos ventos o melhor que puder
mas, lembre-se de marcar nos mapas suas penas, problemas e dilemas
Lembre-se dos males, firme-se em como superou-os
Mas, não tenha orgulho apenas deles, mas, dos futuros combates
Tente, levante, dê um bom dia para si recompensando que você ama
E, se não estiver em condições, na profundidade estiver você
Então, em cada minuto, tente permanecer
Mesmo que por curiosidade
Permaneça, tente permanecer, Eduardo
Dê um olá, como está


sábado, 18 de novembro de 2017

Perdido em Tóquio

Naquele hotel em Tóquio,
no outro lado do mundo
Um pedaço de uma pessoa só
senti
Uma árvore tocando o som do vento
De um dia chuvoso, pela janela enxergando
A vida passar lentamente
Entre as mensagens dos grupos, do curso, da família
Mensagens, um pedaço de textos
Cortados e selados
Enviados
Buscando levar sentimentos
Sem ti
Estava longe de tudo, de mim mesmo
Mas, ainda estava ali, cercado do concreto
Mas, com ideias na cabeça
As vezes, sombrias e enforcadas
As vezes, com algum calor luminoso do sol
Só naquela hora, entre os papéis do trabalho
Café frio, mensagens não respondidas ou que não vi
Não encontrava o que faltava
Outro pedaço


Naquele hotel em Tóquio
no outro lado do mundo
Um pedaço de pessoa

Sem ti
"Bom dia, luz do sol e das estrelas!"
Lia na mensagem automática


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Inseto no café

Eu vi o pequeno inseto cair no café
Lembro quando salvava, desde as formigas
As coisas pequeninas
Vi ele e deixei se afogar, lentamente, no café
Eu queria beber aquilo, tava quente no ponto certo e com pouco açúcar
Mesmo que salvasse aquele bicho, já se fora o café...
Seus movimentos foram terminando, pouco a pouco
Até que a cinética da vida
Abandonou, com espasmos de sua pequena carcaça
Já não estava mais vivo
No meu café


Me surpreendi quando acordei
Eu era o inseto, já não voava
E rodeado de cafeína líquida
Se mover estava cada vez mais difícil