"-Uma opinião sobre eleições?
-Sim, se possível, estou aqui na coletiva...
-Hm... Bem... Não sei, eu preciso mesmo? É só um voto... Nem sei se meu candidato é bom mesmo, não sei...
-Bem, se você não valoriza o seu direito conquistado com luta, não deveria expô-lo
-"Expô-lo", nossa, que palavra difícil, bem... Eu votei na...
-Bem, isto é terrível, decepcionante até
-... Eu não queria falar você que está falando do seu e...
-Olha, se você tem esta visão e jogou seu voto fora, olha, pessoas como você não deveriam votar... Ou, ao menos, ler mais sobre o Seu candidato
-... É... Sua coletiva não está quase acontecendo?
-Sim, claro, falarei à todo o mundo agora, com licença, velho amigo
-Ok... Escolha bem as palavras
-Claro, pois você não escolheu bem o voto
-..."
Assim a Dr.ª Liberdade de Expressão começou a pensar em processar a Opinião por desacato de autoridade...
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Processo em aberto na Vara Civil
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domingo, 21 de setembro de 2014
"Você não pedir para uma semente brotar apenas com a sua vontade, da mesma forma que não pode impedir uma árvore de crescer apenas com a palavra; acontece o mesmo com as pessoas" (Ororo Termitta, "Palavras de Sabedoria Orientais")
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
A Beleza é um momento...
"A Beleza é um momento interessante na vida humana, é algo que posso dizer ser o reconhecimento de uma certa felicidade, pois, aquele instante, o justo delírio causado por aquilo que te fez ver o belo, pode ser guardado em sua cabeça por décadas, séculos, anos à fio. Pois, não vemos a idade das coisas que nos atingiram no coração, vimos o nosso sentimento, ali, naquela coisa: uma música que materializa um choro, um filme que representa uma época de nossas vidas, uma foto que guarda um amor, a Beleza é isto, um momento trancafiado. E em nossa era, aonde da Física até toda a história ou conto tem como foco o Tempo, ou melhor, como não temos tempo, o momento proporcionado pelo Belo me parece algo digno... Alguns podem dizer que admirar-se com algo é escapar da tal Realidade, única, indivisível e intensa, porém, não acredito nisto! E recomendo que você desconfie! Se o Tempo e a Realidade fossem as mesmas coisas, se vivêssemos exatamente o que o relógio ou nossa agenda diz, nos sentiríamos completos, como um livro... Não caia, por favor, no erro que a Biologia nos deu: não somos apenas coisas que nascem, crescem, reproduzem e morrem, tente aproveitar algo belo durante o processo, ou tenha certeza que tentou" ("Pisica mea, Diana și Luna", Leona Zori)
sábado, 30 de agosto de 2014
Música Mundial: país Moldávia
Música Mundial - país: Moldávia
"República da Moldávia (em romeno: Republica Moldova; pronúncia AFI: [reˈpublika molˈdova]) é um país sem costa marítima da Europa Oriental, limitado a norte, leste e sul pela Ucrânia e a oeste pela Roménia (pela região também chamada Moldávia). A sua capital é a cidade de Quichinau (Chişinău, em romeno)." http://pt.wikipedia.org/wiki/Mold%C3%A1via
Também a é a música do Epic Sax Guy lol
"República da Moldávia (em romeno: Republica Moldova; pronúncia AFI: [reˈpublika molˈdova]) é um país sem costa marítima da Europa Oriental, limitado a norte, leste e sul pela Ucrânia e a oeste pela Roménia (pela região também chamada Moldávia). A sua capital é a cidade de Quichinau (Chişinău, em romeno)." http://pt.wikipedia.org/wiki/Mold%C3%A1via
Também a é a música do Epic Sax Guy lol
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Poema número 5
Ela permanece
Quem?
Ela ficava me olhando ali, enquanto lia a primeira edição de "Origem das Espécies"
Ela permanece ali, me olhando volúpia com os olhos da serpente de cabeça redonda
Ali, permanece olhando quase que em cima da parede, eu me lembro
Ela estava lá, quando passei numa rua de luz da lua
Lá, na esquina, me esperando de vestido verde da esperança
Quando passei pelo sorveteiro e deu nó na garganta
Estava ali, comendo sorvete na cara de outra ou de outro, ali, gulosa como a gargantua
Ela permanece, eu não conseguia achá-la
Acordei, numa manhã bem cedo, busquei ela numa compota de doce
Mas, não, ela não estava lá, porém, permanecia
Não lembrava mais seu nome, mas, a minha barba continuava a crescer e ficar com
Pelos grisalhos
Não olhava mais pra ela, mas, ela permanecia ali, toda a olhada no espelho
Olhar escapava pelo canto em busca dela, no meu ombro
Mas, não, ninguém estava lá, porém, ela permanece
Te odeio consciência, mente e lembrança opaca
Pois, há toda a luz que meu cérebro de macaco dá, vinte e cinco escuridões
Volúpias, risonhas e me olhando com olhos verdes nas paredes
Surgem
E ali, permanecem, ali
Porém, eu não estou mais. Quando passei a fugir delas, me entreguei ao bom combate
Acabou. Ninguém mais permanece
Se foram comigo, me levaram no pé da cama, de mansinho, com beijinho
Agora, eu permaneço em você.
Quem?
Ela ficava me olhando ali, enquanto lia a primeira edição de "Origem das Espécies"
Ela permanece ali, me olhando volúpia com os olhos da serpente de cabeça redonda
Ali, permanece olhando quase que em cima da parede, eu me lembro
Ela estava lá, quando passei numa rua de luz da lua
Lá, na esquina, me esperando de vestido verde da esperança
Quando passei pelo sorveteiro e deu nó na garganta
Estava ali, comendo sorvete na cara de outra ou de outro, ali, gulosa como a gargantua
Ela permanece, eu não conseguia achá-la
Acordei, numa manhã bem cedo, busquei ela numa compota de doce
Mas, não, ela não estava lá, porém, permanecia
Não lembrava mais seu nome, mas, a minha barba continuava a crescer e ficar com
Pelos grisalhos
Não olhava mais pra ela, mas, ela permanecia ali, toda a olhada no espelho
Olhar escapava pelo canto em busca dela, no meu ombro
Mas, não, ninguém estava lá, porém, ela permanece
Te odeio consciência, mente e lembrança opaca
Pois, há toda a luz que meu cérebro de macaco dá, vinte e cinco escuridões
Volúpias, risonhas e me olhando com olhos verdes nas paredes
Surgem
E ali, permanecem, ali
Porém, eu não estou mais. Quando passei a fugir delas, me entreguei ao bom combate
Acabou. Ninguém mais permanece
Se foram comigo, me levaram no pé da cama, de mansinho, com beijinho
Agora, eu permaneço em você.
(Escher)
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Da essência da cristalização
A nave de força arredondada vai descendo a atmosfera escura do
Planeta Bgloom lentamente, os instrumentos são anulados devido a quantidade
extrema de cinzas do tipo preta. Quando se pode ver a superfície do planeta,
gélida e desértica, o comandante da expedição, Tombias Biastom, ordena para
seus seis comandados:
-Ativem os discos, vamos descer!
Encontraremos com a embaixadora nas coordenadas em nosso UPS (Sistema de
Posicionamento Universal), só olhar os pontos vermelhos, vamos logo!
A descida é complicada, os ventos
gelados não cessam e todos já começam a colocar seus capacetes prateados e
ligar a térmica dos colãs, pois, mesmo não saindo dos discos, a calefação é
desligada para a energia ser toda direcionada para os estabilizadores do disco,
que, neste momento, fica na vertical, pois, poderá cortar os ventos do planeta
mais facilmente.
Pouso, hora do dia 12 horas, nenhuma
luz aparente, apenas, tudo é preto e branco - um filme noir.
Descem cinco e vão até uma escotilha
que emana uma luz rósea, primeira cor que eles vêem. Abrindo tal escotilha, um
tubo-escorregador os leva até um salão amplo, tudo ainda é cinzento, porém,
menos do que antes. Então, um enorme abelídeo surge e Tombias, tocando no peito
magro e elevando a mão em direção ao ser, diz:
-Nós saudamos o Gentil e Sincero
Embaixador Colomai Iu Iu Xi.
A criatura, sem dizer uma só
palavra, retira uma espada de brilho azul das costas e toca na cabeça do
capitão: "trato feito" surge no leito óptico dos tribulantes.
-Aonde está - continua o comandante
- a Embaixadora?^
-...
-Estou aqui, comandante Tombias
Biastom! - Uma jovem de capa roxa, cabelos brancos e marca na bochecha esquerda
de floco de neve (o que a identifica como um clone especial) surgiu, sua
presença forte e de mesma espécie, alegrou o capitão:
-Olá! Eu a saúdo, Embaixadora Zira!
-Zira Iu Iu Xi, senhor!
-Ó, ok!
Feitos os cumprimentos, o grupo
desce por outro escorregador, no fundo do salão vazio. O ambiente muda, uma
cidade azul surge, tudo brilha palidamente, as ruas, aonde passam outros
abelídeos em trajes brancos, parecem não se importar com os alienígenas
transitando em suas vielas. Reunidos em uma das construções azuis, Zira relata
que:
-Os Bgloons agora que foram
descobertos pelo nosso Império, gostariam de usar nossos recursos poderosos
para descobrir algo importante para a sua cultura, que, como vocês vêm, ainda
não atingiu o mesmo estágio que a "nossa".
-Sim, eles querem saber sua origem -
diz um dos integrantes da expedição
-Algo comum, para gêneros menores
como eles - relata outra. Tombias sorri de canto de boca.
-Exatamente. Porém, eles não são tão
ignorantes senhora. Se eles pudessem descobrir o que existe na mais profunda
das regiões deste planeta, eles o fariam, porém, não o podem... É algo antigo
demais, quase mais do que nosso próprio Império...
-... – O embaixador
Colomai, em silêncio, a tudo escuta, emite apenas assobios de sua respiração.
-Então... – Prevendo o
mal-estar, o capitão se levanta da onde estava sentado – Vamos logo a tal
lugar!
O grupo se dirige até as estalagens da cidade, aonde encontram
centenas dos chamados bisões-bgloom, enormes quadrúpedes marrons e redondos.
-Agora, capitão e mais um vem
comigo, o resto irá com o embaixador.
-Ótimo, conversaremos
bastante! – O grupo ri com a piada de uma dos membros da expedição, menos Zira
e o próprio Colomai.
Os bisões abrem suas
costas, aonde cabem várias indivíduos. Uma vez lá dentro, pode-se ver o
ambiente externo através dos olhos do ser, que é controlado em seus sistema
nervoso de inúmeros cabos com bolas nas pontas. A viagem começa e Tombias,
depois de saírem dos limites da cidade, começa uma conversa com a embaixadora:
-Então, dona Zira... Você e
Colomai...
-Foco na missão, senhor
capitão.
-Ok... Mas, você sabe que
isto não é permitido em nosso quadrante, não com raças diferentes e...
-É estranho o senhor falar
destas ideias... Da onde elas vêm? Qual é a sua essência? O General que guarda
este quadrante? Sua escola de oficiais? Seu planeta natal? De onde o senhor
vem?
-Olhe, eu não quero falar
disto, mulher. São assuntos pessoais, não tem nada haver com a busca que fomos
requeridos.
-Ora, então, pode usar esta
resposta pra sua pergunta de antes.
-...
-E o que é isto nas suas
costas? – Perguntou a outra que estava ali – É um dos famosos ferrões-gélidos
dos Bgloons? São tão mortais como se diz?
-Sim... São... Nesta
cultura, eles usam seu veneno em pistolas ligadas com suas costas, algo
estranho... Porém, graças a uma rocha sedimentar específica que existe neste
mundo subterrâneo deles, o Monril, eles conseguem criar estas facas e
espadas... Se nós formos tocados por elas, nosso organismo reage com congelamento,
porque ela tem a capacidade de se esmigalhar muito facilmente e absorver
calor... Isto explica o por quê deles usarem isto pra quase tudo, deste tijolos
até fios para suas roupas...
-Também vi – continuou a outra, pois o capitão em silêncio apenas
espiava com os ouvidos – que você não usa os capacetes, não está com frio?
-... Vocês devem ter lido na minha ficha, mas, eu sou feita com
parte de Monril.
-Isto não estava na sua ficha. – disse o capitão
-Estranho... Quando fui criada isto era comum, nós os Replicantes
éramos feitos para os planetas que seríamos mandados...
-Sim, senhora, disto sabemos... Assim como vocês não poderiam
ficar longe dos Nyxk genuínos de raça pura incubidos de serem os embaixadores
de cada planeta... Aliás, como vai o Grande Platinaro?
-... Vai bem. Está na Grande Cidade-Caverna do planeta, Olmai
-... Você tem quantos anos, Zira? – pergunta o outro membro
-Setenta*, ainda sou jovem... Mesmo para um Blgoom...
-Entendo... Mas, o Grande Platinaro não dá notícias ao nosso
General há quase cem anos... Estranho que nunca tenha...
-Cuidado agora! – Disse Zira, ao chegar em um grande salão com o
bisão – Temos de fazer silêncio agora, aqui é um Território Inimigo...
-Não foi relatado que teríamos combate... Não trouxemos armaduras!
Apenas pistolas de carga rápida! – Disse o capitão Tombias – Isto me dá poder
para anular esta missão...
-Tudo bem, Capitão... Apenas, temos de fazer silêncio. Os Bgloons
não tem boa visão, devido à baixa luminosidade, então, sentem os sons, estamos
todos com roupas coladas ou algo assim, além de sermos mais leves... Talvez não
façamos barulho.
-Ora, mas, ainda assim eles podem nos ouvir? E estarão com suas
espadas, ferrões, que seja???
-Sim, claro.
A moça pegou em sua mão o
Livro Vermelho que tinha no bolso, sagrado para ela.
Desceram, em um lugar mais
isolado, longe da enorme Cúpula Verde que indicava o tal Território Inimigo.
Nisto, o Capitão já enviava mensagens visuais nos capacetes dos outros membros,
instruindo todos da situação. Então, entregando um comunicador de mão para
Zira, ele perguntou:
“-Razão território inimigo”
E teve como resposta:
“-Fanáticos
Aqui ser local sagrado Bgloom
Mais sagrado
Porta Origem Bgloom
Fanáticos proteger porta
Chamar ‘A Porta’”
Havia uma escotilha próxima, porém, escondida entre rochedos e
ervas daninhas rosas, porém, havia um problema: abrí-la faria barulho e
atraíria os Fanáticos, porém, não havia outra maneira de acessar a tal Porta,
aonde estava a origem.
Colomai, Tombias e Zira seguraram cada um uma ponta da pesada
escotilha e foram abrindo-a devagar... Nisto, o barulho do metal rangendo foi
sendo substituído por um assobio, depois, outro, mais e mais em sinfonia.
Sinfonia da destruição, vários Bgloons trajando roupas verdes desceram das
encostas, então, viu-se que os membros da expedição estavam cercados em uma
depressão.
Colomai, Tombias e Zira entraram pela porta enquanto os outros
três membros da expedição atiravam com as pistolas para o alto ou na direção
dos Fanáticos, apenas para assustá-los. Eles não paravam, nem falavam, apenas
assobiavam com suas respirações e sacavam suas espadas. O brincalhão foi o
último a entrar na escotilha e levou uma estocada no ombro, caiu dentro do
buraco, não houve tempo nem de fechá-lo, já descia pelo escorregador, mais
longo que os demais.
-AIIIIIIIIIIIIii Tá Frio!!!! – Gritava o homem, enquanto os
tripulantes tentavam fazer curativos e analizavam a ferida.
-... Ele vai... – Perguntou Tombias
-... Vamos, temos de ir – Disse Zira, inflexível – Ele não fechou
a escotilha, eles estão descendo...
-FAÇA ALGO!!! – Grita uma das moças do grupo
-... Isto apenas alivia a dor... – Zira pintou de um vidrinho um
líquido rosa, depois de algum tempo carregado, o brincalhão disse:
-Estou bem, estou bem, vamos!!
-Obrigado! – Disse Tombias, antes do grupo começar a correr dentro
do túnel escuro, Colomai já estava na frente, ao qual se ouviu uma porta se
abrindo
Entraram no que parecia apenas mais um salão, porém, Colomai,
abaixando a cabeça de abelídeo, buscou algo como um botão enorme, tocou-o e um
espelho virou para baixo, iluminando uma série de pequenos pontos de luz
branca: eles estavam embaixo da Cúpula Verde, porém, estava isolados da Cidade
Inimiga - podiam ver nitidamente os Bgloons acima de suas cabeças andando,
porém, eles não pareciam vê-los.
Colomai começou a assobiar,
sacou seu Ferrão-gélido e a pistola ligada nas suas costas.
-Vamos, Tombias! Quem
quiser lutar, fiquem com Colomai-San!
Todos os membros dos
viajantes foram com Zira e Tombias, o embaixador fechou a pesada porta, eles,
então, seguiam por uma enorme série de caminhos circulares, em uma espiral de
grandes paredes.
-Aonde vamos, Zira?
-Aqui na superfície o que
procuramos já está gasto, temos de ir mais no fundo desta coisa...
Depois de alguns minutos,
muitos assobios acima deles. Quanto mais se aprofundavam na estrutura espiral, maiores
as paredes ficavam em algo surrealista, a luz ficavam cada vez mais fraca,
então, chegaram ao fim da rampa espiral:
-Acho que... É aqui... –Disse Zira
-Você nunca veio aqui, Zira? – Ficaram todos surpresos
-Não, apenas Colomai conhecia esta terra... Ele... Ele já foi um
deles...
-... – O capitão olhou firmemente para a moça, nisto, o brincalhão atingido pelo ferrão caiu
-Vamos, logo, se formos rápidos em registrar e detectar isto,
poderemos levar ele para a sua nave.
-... Ok. Coloque isto. – Deu para Zira um monóculo, era um
Conector com o banco de dados da nave, que possuía um Códex da maioria dos
idiomas conhecidos pelos Nyxk.
Começaram a olha para os enormes símbolos nas paredes, Tombias
tentava contato com o módulo que trouxera eles para a superfície, que não
respondeu, porém, ainda estava enviando as informações:
-... Incrível... – Disse Tombias – Isto é... Isto é do Império
Sasquito... Eles foram inimigos dos Nyxk, só que há mais de cem mil anos...
Deve ser uma das Colônias Perdidas deles...
-Sim, mas, aqui diz que aqui só haviam os tais Luminófagos...
Comedores de Luz...?
-Era uma raça exploradora dos sasquitos, eles não tinham
capacidade organizativa e apenas se alimentavam de luz ou qualquer outra
emissão de energia estelar... A maioria morreu como parte de sua programação
evolutiva-social, mas, em alguns planetas, eles resistiram...
-É estranho isto – disse Zira -, se eles se alimentavam de luz,
como sobreviveram aqui? Não existe luz na superfície de Bgloom em grande
quantidade desde que uma chuva de asteroides criou um cataclisma em forma de
tempestade de cinzas, tudo ficou mais frio, menos o subsolo
-Os luminófagos vivem em cavernas ou... Bem, como esta registrado
aqui, nestas Naves-Colônias... Só que, como você disse, eles não podem
sobreviver sem fontes de luz
-Olhe aqui! – Gritou outro membro, ao qual os três com os
monóculos olharam
-“Então, depois que os céus brilharam em chamas e a comida secou
Nós e o Rei mandamos uma mensagem para os Mestres
O silêncio foi a resposta da primeira vez, da segunda e das mil
vezes
Estávamos no fim, não havia mais que o Rei e alguns cens
Então, nós achamos a saída, a Pedra Fundamental nos salvará
Se não salvar, nós cairemos com a glória de
Ter tentado
...”
Seguem-se especificações técnicas de procedimentos de
auto-destruição da nave.
-A Pedra Fundamental é aonde os Luminófagos guardavam a energia em
excesso que eles guardavam... – Disse o capitão, consultando o banco de dados –
Ela foi carregada e detonada, alterando as criaturas jovens... Então...
Surgiram os Bgloons...
-... Eles são, criações, então? – Perguntou Zira. Neste momento,
ouviu-se o barulho da porta e assobios, vários, descendo a rampa em espiral.
-Eles... Estão vindo... Estes malditos são apenas, apenas
experiências erradas! Escravos de um império inimigo!!! –Gritou o capitão
Tombias – Soldados, podem atirar para matar!!!
Zira Iu Iu Xi, se afastou
para um canto, enquanto a horda de Bgloons verdes invadia aquele fim de
estrada, nisto, todos que podiam portar uma pistola atiravam na direção dos
seres, porém, para cada um que caia, outros se vinham, em desespero. A moça
caiu com a face cortada na frente do capitão, atingida por três facadas, seus
Livro Vermelho caiu nos pés de Tombias que, gritando atirava na face de todo
Bgloom que podia...
Uma porta se abriu atrás de
Zira, sumindo nas sombras...
O capitão se desvincilhou
de um morto aos seus pés e viu os outros companheiros caírem e a embaixadora em
seu sumiço mágico, sua pistola estava sem carga e ele sangrava devido a um
corte de raspão no pescoço. Os outros, mortos ou morrendo não gritavam mais
alto que os assobios, não havia sinal da nave na superfície, o SOS em silêncio.
Dentro da câmara, que
revelou ser uma outra série de túneis, estava Zira e Colomai, que estava sem um
dos braços e sangrava roxo. Tombias pôde fechar a porta da passagem
dificilmente, pois, as patas dos Fanáticos dificultaram o serviço.
-O QUE ESTÁ HAVENDO AQUI,
ZIRA?
-... Capitão Biastom, você
veio aqui procurando um membro da sua espécie, e em sua superioridade nojenta,
não observou que apenas nós vivemos aqui... Apenas nós, os Bgloons!!!
-Você não é um deles! Eles são simplesmente uma subespécie! Ou
melhor, são os restos de algo que nem existe mais, de um império do passado,
dos inimigos do passado! NOSSOS inimigos! Eles são apenas criações, como...
-... Os Replicantes... – Disse Zira
-...
-Zira é como eu e meu povo, homem-espacial. Você revelou-me isto e
agradeço. Agora, os Fanáticos cairão no nosso mundo por pregarem a mentira...
Nós somos apenas criações de algo antigo... Sim, somos. Porém, nós evoluímos. –
a voz fantasmagórica de Colomai assustou o Capitão Biastom, quase sem palavras
e ouvindo a porta se abrir, apenas perguntou:
-... Por que só falou agora? Quando vamos morrer?
-Eu não falo com seres inferiores. É da minha cultura.
-...
A porta se abriu, uma
estaca atravessou o peito do capitão.
-... E, nós não morreremos!!! Não aqui!
Zira sacou sua espada e,
com brilhos vermelhos nas mãos, bradou a lâmina lançando a Energia Casmótica
dos Replicantes como ela, uma energia que faz parte de seu DNA de clone de
batalha, de criatura. Girava lançando lances de luz mortal, cortando os
Bgloons, quando, no fim, girando como tornado, matou os mais Fanáticos, gritou
para os poucos restantes:
-AQUELES QUE QUEREM MORRER, CONTINUEM EM SUA FÉ!
...
Os seres restantes correram.
O capitão morria, mas, antes de ir totalmente, perguntou:
-Minha nave está bem?
-Sim, libertaremos seu módulo,
ele poderá voltar para sua Casa nas Estrelas – Disse Colomai.
-... Então, tudo para saber
a Origem... Valeu a pena, monstro?
-...
O capitão pesou a cabeça,
não ouviu o embaixador pedir para Zira colocar o soro nas suas feridas mortais,
apenas, descansou em tela preta naquele fundo noir.
(Ashe Ametista - Inspiração para Zira Iu Iu Xi)
*Nota: a contagem dos anos nos contos deste universo são relativos
a nossa vida humana na Terra, tanto um Nyxk quanto outras raças possuem suas
próprias contagens e períodos de vida ao, tento, nestas histórias, relatar
parcialmente.
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sábado, 24 de maio de 2014
Os pequeninos pontos brancos com grandes olhos rubros subiam por seu corpo... Seu nome era Falésia e ela era um simples clone de companhia para a poderosa embaixadora Liandaar, no Planeta Cogomolom.
Os pequeninos eram feitos da próprio fuligem e cinzas pálidas que formavam aquele mundo: sem nenhuma forma que não fosse de óleo, máquina e enxofre, tudo era fabril e exausto, tudo exalava um cheiro pútrido, menos, ora, menos os pequeninos seres feitos de fumaça e que moravam no único ponto não tomando de chaminés e nações doidamente fabris: o Pico Mais Alto.
Falésia, estava fraca pelos ferimentos que sofrera, vários pontos vermelhos saiam de suam roupa - traje de resistência à tamanha sujeira dos Cogomolons -, estava morrendo, pois, não sentia as pesadas luvas de boxe espacial que usava, algo que nunca aconteceu. Os pequeninos subiam em cima dela e, em último momento, pensava ouvir uma voz máscula:
-Não se preocupe... Mestre das Grandes Mãos...
Notou que o pequenino que estava entre seus seios, olhava-a com dois pontos azuis, como se entrasse em sua cabeça, dizendo:
-Agora, agora que você que nos protegeu está partindo, nós, que temos a forma perfeita, devemos vingar a sua vida de glória... Nós não ligávamos de vivermos à margem das terras mortas que nosso país está... Porém, eu e meus primos te vingaremos, ó Grande Guerreira, ó Grande Chena!
Então, ela sentiu uma enorme tranquilidade e percebeu: meus ossos estão derretendo... Alguma toxina? Ácido dos pequeninos? Estão me comendo...?
Foi sumindo, entre as dezenas que carregavam a moça. Logo, não havia mais nada dela... Apenas, pequeninos.
...
Começou a crescer o pequenino de olhos azuis... Sua forma começou a ser bípede e musculosa, sentia as veias sendo construídas nele... Os pequeninos podiam se expandir naturalmente, mas, não daquele jeito... Ele estava evoluindo para algo diferente: não só ele, mas, todos os que estavam com Falésia.
-Agora! - Gritou o de olhos azuis. - Nós somos os Grandes Defensores desta Montanha e de todos aqueles que ainda permanecem no mundo sem luz e cinza! Nós...
Ele olhou para a única coisa que sobrou de Falésia, as luvas de boxe espacial, aonde estava escrito: "Bou"
-SOMOS OS BOUS!!!
Atrás deles, criaturas de pelos brancos e nuas, estava uma enorme máquina de combate e mineração, morta com uma estalactite gigantesca no seu centro nervoso de aranha-robô, guinchava, morrendo.
...
-E então, Liandaar... O que fará agora? - O mestre dos Cogomolons, uma criatura bípede, baixa, magra e amarela, açoitava a embaixadora com uma farpa vermelha de luz.
-Você não pode me matar, Líder... Sabe que se isto acontecer, outros virão, uma hora ou outra, das estrelas... E liquidaram seu governo neste país, ou mesmo, acabem com este mundo!
-Minha cara Liandaar... Não seja tola... Somos um dos países mais industrializados de nossa confederação: ataque-nos, destrua-nos e não terás mais colônias pela Galáxia!
-Mas... Como você poderia fazer isto? Não pode impedir outros de vender ou trocar conosco...
-Não, não posso... Mas, posso alimentar os rivais e inimigos de nossa Confederação...
-...
-... Pense - riu o ser de amarelos dentes, palitou com farpa de metal eles e tocou no corpo da embaixadora:
-Nós, nós os Cogomolons uma vez já fomos assim, Arcanjos de força e dominância... Somos da mesma raiz de DNA... E vocês... Vocês são tão puros... Porém, tão sórdidos!!
-Do que está falando?
-... Não imaginava que nós iriamos te pegar, não?
-Pelo quê?
Outro deu um tapa em sua face. O Líder fez ele parar com um gesto e um olhar.
-... Falésia, Liandarr... Sua guarda-costas!
-Aquela cabeça de vento? O que está dizendo? Ela estava em pesquisas no Monte Mais Alto e... O que aconteceu?
-Não seja imbecil... Nós estamos há meses enfrentando um grupo de terroristas jamais vistos...
-Não é Movimento Verde?
-Ora, você sabe muito bem! Eles são... Diferentes... Não são iguais a nós...
-Como?
-Chamam-se Bous... São enormes, brancos pelos e olhos vermelhos, amarelos e azuis... Caçam nossos homens, soldados, exploradores e operários descuidados... São como sombras... Apenas matamos um ou dois, mesmo com mini-tanques, escopetas voadoras e limpa-trabucos...
-E daí? Mais uma experiência louca de vocês... Seu povo retarda...
-Naquele que matamos... -disse o Líder, ajeitando o bigode e passando a mão no capacete com ponta no alto do cocuruto - Achamos o DNA de Falésia...
-? O quê? O que está sugerindo...?
-Eles não são normais... Parecem ter o mesmo DNA dos Cogs - abriu uma bandeja e lá estava, um pequenino, assustado e amarado... - Eles podem mudar sua forma, mas, nada de drástico... Parece, bem, parece que estas criaturas se transformaram nestes Bous... Eles usam a técnica do Boxe Espacial, além de serem muito ágeis... Como o seu clone! - Cravou o seu capacete pontudo no meio do pequenino, que morreu depois de um espasmo
-... Então, ela escapou da morte...
-O quê?
Nisto, o Líder recebeu um recado no seu comunicador, olhou para Liandaar e mandou os guardas soltarem-na, dizendo:
-Agora, isto é problema nosso, não?
-Sim... Ela era minha experiência... Nós íamos elemina-la, mas, algo não acabou com seu corpo totalmente... Não sei...
-... -Olhou o Líder para o chão - Quantos sabiam disto? Nas minha costas? Vou punir a todos!
Liandaar o olhou e apenas disse:
-Meu caro Líder, quanto você acha que sabe só porque manda nas coisas?
...
https://www.youtube.com/watch?v=xrD9rCR-0rU
Os pequeninos eram feitos da próprio fuligem e cinzas pálidas que formavam aquele mundo: sem nenhuma forma que não fosse de óleo, máquina e enxofre, tudo era fabril e exausto, tudo exalava um cheiro pútrido, menos, ora, menos os pequeninos seres feitos de fumaça e que moravam no único ponto não tomando de chaminés e nações doidamente fabris: o Pico Mais Alto.
Falésia, estava fraca pelos ferimentos que sofrera, vários pontos vermelhos saiam de suam roupa - traje de resistência à tamanha sujeira dos Cogomolons -, estava morrendo, pois, não sentia as pesadas luvas de boxe espacial que usava, algo que nunca aconteceu. Os pequeninos subiam em cima dela e, em último momento, pensava ouvir uma voz máscula:
-Não se preocupe... Mestre das Grandes Mãos...
Notou que o pequenino que estava entre seus seios, olhava-a com dois pontos azuis, como se entrasse em sua cabeça, dizendo:
-Agora, agora que você que nos protegeu está partindo, nós, que temos a forma perfeita, devemos vingar a sua vida de glória... Nós não ligávamos de vivermos à margem das terras mortas que nosso país está... Porém, eu e meus primos te vingaremos, ó Grande Guerreira, ó Grande Chena!
Então, ela sentiu uma enorme tranquilidade e percebeu: meus ossos estão derretendo... Alguma toxina? Ácido dos pequeninos? Estão me comendo...?
Foi sumindo, entre as dezenas que carregavam a moça. Logo, não havia mais nada dela... Apenas, pequeninos.
...
Começou a crescer o pequenino de olhos azuis... Sua forma começou a ser bípede e musculosa, sentia as veias sendo construídas nele... Os pequeninos podiam se expandir naturalmente, mas, não daquele jeito... Ele estava evoluindo para algo diferente: não só ele, mas, todos os que estavam com Falésia.
-Agora! - Gritou o de olhos azuis. - Nós somos os Grandes Defensores desta Montanha e de todos aqueles que ainda permanecem no mundo sem luz e cinza! Nós...
Ele olhou para a única coisa que sobrou de Falésia, as luvas de boxe espacial, aonde estava escrito: "Bou"
-SOMOS OS BOUS!!!
Atrás deles, criaturas de pelos brancos e nuas, estava uma enorme máquina de combate e mineração, morta com uma estalactite gigantesca no seu centro nervoso de aranha-robô, guinchava, morrendo.
...
-E então, Liandaar... O que fará agora? - O mestre dos Cogomolons, uma criatura bípede, baixa, magra e amarela, açoitava a embaixadora com uma farpa vermelha de luz.
-Você não pode me matar, Líder... Sabe que se isto acontecer, outros virão, uma hora ou outra, das estrelas... E liquidaram seu governo neste país, ou mesmo, acabem com este mundo!
-Minha cara Liandaar... Não seja tola... Somos um dos países mais industrializados de nossa confederação: ataque-nos, destrua-nos e não terás mais colônias pela Galáxia!
-Mas... Como você poderia fazer isto? Não pode impedir outros de vender ou trocar conosco...
-Não, não posso... Mas, posso alimentar os rivais e inimigos de nossa Confederação...
-...
-... Pense - riu o ser de amarelos dentes, palitou com farpa de metal eles e tocou no corpo da embaixadora:
-Nós, nós os Cogomolons uma vez já fomos assim, Arcanjos de força e dominância... Somos da mesma raiz de DNA... E vocês... Vocês são tão puros... Porém, tão sórdidos!!
-Do que está falando?
-... Não imaginava que nós iriamos te pegar, não?
-Pelo quê?
Outro deu um tapa em sua face. O Líder fez ele parar com um gesto e um olhar.
-... Falésia, Liandarr... Sua guarda-costas!
-Aquela cabeça de vento? O que está dizendo? Ela estava em pesquisas no Monte Mais Alto e... O que aconteceu?
-Não seja imbecil... Nós estamos há meses enfrentando um grupo de terroristas jamais vistos...
-Não é Movimento Verde?
-Ora, você sabe muito bem! Eles são... Diferentes... Não são iguais a nós...
-Como?
-Chamam-se Bous... São enormes, brancos pelos e olhos vermelhos, amarelos e azuis... Caçam nossos homens, soldados, exploradores e operários descuidados... São como sombras... Apenas matamos um ou dois, mesmo com mini-tanques, escopetas voadoras e limpa-trabucos...
-E daí? Mais uma experiência louca de vocês... Seu povo retarda...
-Naquele que matamos... -disse o Líder, ajeitando o bigode e passando a mão no capacete com ponta no alto do cocuruto - Achamos o DNA de Falésia...
-? O quê? O que está sugerindo...?
-Eles não são normais... Parecem ter o mesmo DNA dos Cogs - abriu uma bandeja e lá estava, um pequenino, assustado e amarado... - Eles podem mudar sua forma, mas, nada de drástico... Parece, bem, parece que estas criaturas se transformaram nestes Bous... Eles usam a técnica do Boxe Espacial, além de serem muito ágeis... Como o seu clone! - Cravou o seu capacete pontudo no meio do pequenino, que morreu depois de um espasmo
-... Então, ela escapou da morte...
-O quê?
Nisto, o Líder recebeu um recado no seu comunicador, olhou para Liandaar e mandou os guardas soltarem-na, dizendo:
-Agora, isto é problema nosso, não?
-Sim... Ela era minha experiência... Nós íamos elemina-la, mas, algo não acabou com seu corpo totalmente... Não sei...
-... -Olhou o Líder para o chão - Quantos sabiam disto? Nas minha costas? Vou punir a todos!
Liandaar o olhou e apenas disse:
-Meu caro Líder, quanto você acha que sabe só porque manda nas coisas?
...
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