Bueiros explosivos atômicos queimam até o fim
Até que todos estejam no céu azul da
Sérvia
Lá vou eu pelo avião, perdendo a passagem
Enquanto o mendigo do bairro, queimado na última quinta
Casa com a Dona Morte num casamento de plenos anos trinta
Lá vai o bueiro pra cima, por céus em diversas cores
Lá vai a Espada dos Vingadores
Com seus Escudos Prateados
Rompendo à meia-noite
E indo por todo pelas nuvens que nada tem nada de especial,
a não ser
ser parte
de mim
de você
E lá vou eu, esperar pelo próximo bueiro que voa na alvorada
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