Mas, eu não me amo"
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Cada vez mais, meus passos me perseguem pelas ruas
Perguntando quem sou
Respondo que eu era
E eles apenas aceitam, com o eco do passado
Os passos que já não tocam o solo
Mas, cantam melodia d'outrora
Som da memória
Me caçam pelas ruas,
Me toca em cada solo
Em rostos que procuro na multidão
Cheiros que contaram outros perfumes
Noites em que já não era mais tão frio
É a caçada eterna
Da memória
Perseguindo meus passos, que me perseguem
Cada
Passo
De dormir em confortável cama,
alimentar daquilo que nem crio
Apenas ideias funestas e sonhos perdidos
De um mundo de muito possível, pouco real
Mas, nas armas da fantasia existe algum sono
Algum momento de sonho
Algum caminhar sem se mexer
A tela apaga
A música termina
E teus olhos voltam ao normal
No final, todos somos estranhos em sermos tão normais
E patéticos
Que coisa estranha, ele sempre é
Pois, é perdido
Andando errante pela cidade
Vendo a paisagem do campo
Minha janela de espaçonave
É da condição humana demandar, perder
Perder-se
Encontrar-se, as vezes, em algum ato misterioso de outro
É nele que vejo o que posso ser
E por inveja ou carinho, o que quer sejam
Ah, me perco!
Mais um pouco
Entre cada um daqueles pequenos passos
Guardado em algum canto do Universo
Vazio, sem ânimo e furioso
Mas, único verso
Passo.
Cada vez mais, meus passos me perseguem pelas ruas
Perguntando quem sou
Respondo que eu era
E eles apenas aceitam, com o eco do passado
Os passos que já não tocam o solo
Mas, cantam melodia d'outrora
Som da memória
Me caçam pelas ruas,
Me toca em cada solo
Em rostos que procuro na multidão
Cheiros que contaram outros perfumes
Noites em que já não era mais tão frio
É a caçada eterna
Da memória
Perseguindo meus passos, que me perseguem
Cada
Passo
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É pela lança de alguns heróis que realizo a aventura modernaDe dormir em confortável cama,
alimentar daquilo que nem crio
Apenas ideias funestas e sonhos perdidos
De um mundo de muito possível, pouco real
Mas, nas armas da fantasia existe algum sono
Algum momento de sonho
Algum caminhar sem se mexer
A tela apaga
A música termina
E teus olhos voltam ao normal
No final, todos somos estranhos em sermos tão normais
E patéticos
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Compreender cada passo
Como o últimoQue coisa estranha, ele sempre é
Pois, é perdido
Andando errante pela cidade
Vendo a paisagem do campo
Minha janela de espaçonave
É da condição humana demandar, perder
Perder-se
Encontrar-se, as vezes, em algum ato misterioso de outro
É nele que vejo o que posso ser
E por inveja ou carinho, o que quer sejam
Ah, me perco!
Mais um pouco
Entre cada um daqueles pequenos passos
Guardado em algum canto do Universo
Vazio, sem ânimo e furioso
Mas, único verso
Passo.
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