quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O monstro dentro/embaixo da xícara de café #Agentes do Caos

cotidiano de citadinos e rurais, sempre há uma boa peça de trigo cozido e bebida quente
não que você ligue, nem que eu ligue
porém, eis que o vapor doce que subiu no meu café hoje de manhã me dera uma ideia
-Olhar por baixo da xícara! -Exclamei, nada minha mãe entendeu... Ela não sabia...
 Sob a peça de louça plástica, encontrei um mundo estranho, cheio de cores e formas; nada uso de alucinógeno e o que conto é verdade, a Verdade
 Veramente que dentro do café que bebi poderiam estar algumas  moscas e alguma formiga, dado minha pouca prática na lavagem de louças e outras nobrezas de utensílios de cozinha;
 Dentro da xícara nada havia, como eu; só bebi o café e por baixo dela se abriu um pequeno orifício ao qual arrombei -minha mãe saíra para o banho, pois logo iria trabalhar, assim, tive a Oportunidade, nada viu!
 Dentro daquele buraco vi um mundo em uma casa de paredes amarelas, cheias de graça e beleza, se velho você fosse assim acharia, porém, não "era" velho, era um patife novo e ainda não criado sobre "as leis"
entrando pelos corredores iluminados da casa, cheios de um cheiro que parecia muito com meu café -não riam!. Na porta lateral, saindo para um campo de mato azul, lá havia, saltitante e interessante coelho branco, uma linda loira de franja que com pequena sainha me olhava... Corri à ela... Corri muito, ela era rápida e logo me vi em uma floresta de louça, como se fosse aquela que lavara muito mal sempre...
                       Perceber que se está sonhando é sempre muito chato, no entanto, não estava sonhando, estava calmo e olhando fixamente para ela quando , mais que de repente, sou acertado por um ogro cinza e feio... Um dos meus colegas Caóticos, ao qual retribuí com um soco...
 Sem esperança de vencê-lo: ele era um gigante! Ora! Torci por acordar logo... Mas, a mulher logo me cortou no braço com uma navalha, a dor e depois as cordas retardaram minha ação de fuga pelo despertar
 -O que fazer agora? -Era a grande questão... Numa fortaleza de louça, frágil e fina, lá estava um homem quebrado e caído, tentando vencer um enorme monstro e a lembrança de uma lebre que fugira e deixara-o ali, para os lobos!
 O Caos é algo estranho, principalmente quando você aceita ele... Olhei para o lado e vi o maldito Panda Vermelho, ele me olhou e perguntou:
 -Você sabe que posso ajudá-lo, deixe que eu derrube o grandalhão e você poderá resolver com a coelha...
 -...Qual a garantia?
 -Nenhuma, nunca teve com nada na vida a não ser a esperança e fé, precisa de algo mais? Homem?
 -......Sim, quero que isto não seja uma sonho, terminar com meus assuntos com eles! Terminar isto em mim!
 Foi na manhã chuvosa, o casal estava num mar amarelo, parecia mijo... E deveria ser mesmo. Perto, um barco para alguma ida para algum lugar. Enfim, lá fui eu, liberto pelo Panda, levei ele até onde o ogro cinza trocava uma pedra negra com a Coelhinha...
 -Então, aqui esta o quero?! -Disse a vadia
 -Sim, é o que quer... A Cura -respondeu o traidor-, dentro da pedra há uma inscrição, aqueça ela e leia, é aonde há ajuda para...
                                  O vento assobiava, um tiro de escopeta se ouviu;
 A batalha de balas fez com que ela se escondesse, o ogro atirava com uma espingarda de dois canos serrada, poderosa, mas não pegou o Panda. Um humano era ele agora, com a máscara apenas do urso vermelho, ele se escondia e atirava -das árvores de louça, só se ouvia seus quebrares e estalares pelas balas dos gladiadores, não importo-me com isto
 Corri no encontro dela, louco, poderia tomar um tiro! Levei um na perna. Havia três ali, três Agentes: um com um no alto de um monte, outro pulou na água e o ogro traíra; maldita desvantagem! Nunca fui bom em atirar! O 38 de nada me serviu a não ser olhar na cara da cadela e dizer: "-Por quê?! Por que eu não podia viver o resto da vida com você?!!!" SÓ NÓS DOIS
 Na fúria, o dedo no gatilho, fora atrás da marquise, enquanto os três brigavam...
 Um único disparo, fora certeiro e com a certeza da cólera de um homem em SUA mulher!
 ...
 Desde então, só de flashes me lembro aquele dia... Meu nariz sangrava, como sangrou várias vezes e me sentia zonzo, como zonzo fiquei várias vezes ...
 Ela, morrendo, disse:
 -Você não poderia viver comigo... Me entreguei a um monstro...
 Seu sangue era negro, assim como do ogro cinza, que vi depois; sua maldade... Não?! Era prova da traição...
 -Teu nariz... -Ela vomitava, eu olhei- Uma Cura, eu era tua cura!
 A pedra que estava na minha mão, derretera ela depois, lá estava escrito meu nome e o de minha doença... O nome do Curador lá estava... E, em segredo dentro dela, poderia finar a minha zonzeira e sangria
 ...
 Não lembro mais de nada naquele dia
 ...
 Nem pra onde foram os lutadores, se minha perna ao qual a bala atravessara estava boa, nada
 Na xícara de café eu olhei de novo, estava em casa
 sem minha Cura, sem Ela.
 O papel com a resolução do problema físico que me fazia sangrar, bem, este joguei no lixo, junto com a borra, tudo na lata de lixo... Junto comigo


 MUSIQUETA DA POSTAGEM

http://www.youtube.com/watch?v=XtsmMCIfZzI&feature=youtube_gdata_player

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