domingo, 16 de setembro de 2012

Asas do Epílogo Alvo

 Em uma casa antiga, de sapê... Enquanto existia alguns meteoros caindo nos carros, enquanto os povos fugiam em seus V8. Nada havia de esperança, apenas alguns 38 e escopetas... Os bacamartes caiam por cima dos fugitivos, apenas olhávamos na escuridão... Enquanto as asas rodavam pelos céus e as vozes tremiam, logo
queria ver bastante de você
queria ter por baixo
dentro dos beijos
da boca no seio, risonho límpido
do teu corpo nu branco, alvo
com poemas que não me deixam terminar, pelos fogos da escuridão
     Mas, nem teu corpo para de tremer, mesmo com eles
para
continua
no ritmo frenético
sigo, até o crepúsculo
de todo o deus, a Queda, no Poder dos Filósofos
falo com teu falo, meu falo
linda, alva coisa, quente
mora na mente
delírio do epílogo

Epílogo dos Humanos, com seus automotores... Correndo pelo deserto de estepes, cheios de asas
Asas do Escuro,
Lápides voadoras


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