sábado, 9 de fevereiro de 2013

Éolim, Cavalo do Vento


Com patas secas e tíbias longas
Dos outros você fez e faz, mas nunca foi
Foi alguém, ninguém
Aqui, meses, quase anos
Décadas de uma lágrima esquecida, na gaveta
Cartas, esquecidas, num e-mail
Vento, que não sopra mais, mas, brisa
Brisa nos bigodes longos
Loiros, do tempo
Que corre, como alazão, no galope
Do ventempo

(Scadufax)

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