domingo, 23 de novembro de 2014

Sobre a Nostalgia da Lua

Em um mundo de tantos sonhadores e pragmáticos, é única a certeza de que a visão de que não temos mais tempo de vida se sobrepôs ao que fazer da vida.
A dúvida, percorre todo o corpo do humano moderno. O humano é moderno porque não é contemporâneo, ele não passa pelos olhos nostálgicos que buscam algo mais nem por sua rotina rígida e fixa do nascer e procriar


Meia Noite em Paris (Midnight in Paris) por filmow

A dúvida, logo, é o fato do humano moderno, desde que descobriu que havia vários com a mesma dúvida entre a nostalgia e a rotina, esta última foi a primeira, armada das máquinas e da urbanização dos anos 1900. Ela transformou o espaço e a atividade agrícola em citadinos e organizados para a produção, porém, isto apenas é parte do processo, em geral, você para na questão das indústrias, de como o capital e o social dominaram toda a mente, mas, não é apenas isto, é o contato que me vale a pena.
 Imaginemos a Lua, a Lua é a Mãe da Nostalgia e o Sol é o Pai da Rotina, uso pai e mãe, homem e mulher, mas, isto é pequeno, não é para ser levado como sexista ou algo assim, apenas alegoria, claro. Voltemos a Lua, ela é um Contato forte, parece que nossos eventos passados, que criam Eras Passadas, a infância, aburrecência, o casamento, etc., criam uma Imagem Mental - ou melhor, um Filme Mental - que concorda com vários de nós, mesmo de culturas e tempos diferentes. Ficamos ligados à este contrato espiritual da Lua, da Nostalgia do que passou, mesmo que vivemos estritamente pragmaticamente, pelo Sol (ao qual discuto em outro texto futuro), ainda assim estaremos ligado dentro do aspecto ou de uma das Potências humanas que considero mais importantes: a Memória.
A Memória é muito dita na História e em outras Ciências Sociais, pouco importa as academias, se elas não se valem da busca das verdades de cada um, mas de forjar a sua verdade imperial, porém, a verdade da ciência é para ela a sua Memória, isto que a fez dominar o mundo, imperialmente hoje, diferente da Reflexão que é pontual e casual, da Religião que é excludente do não-fiel, mas confortante, a Ciência bebe da fonte do Método e o Método é definido por sua própria acumulação, ou seja, sua Memória, porém, quem é cientista não é nostálgico, pois a acumulação de sua forma de conhecimento constrói o novo conhecimento, sua rotina é permanentemente ligada ao passado e isto não é nostalgia. Não se pode saborear aquilo no que se está preso, a Liberdade é o primeiro prazer, o segundo é Se prender de novo.

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