segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

erro

Não confio em alguém sem arrependimentos
Ou sofre do mal da juventude em se achar potente
Ou é intolerante aos mais fracos, caídos e arruinados
Não se conserta com mera vontade as antigas feridas
cicatrizes impossíveis
Tempo, paciência e esforço talvez, mas, apenas isto
Aceitar a possibilidade de falhar é algo que vem com o tempo
Não existe esperança sem horrível
E considero corajoso aquele que observa e cala
Naquele momento que escolhe - e será o certo?
Não confio em ninguém sem arrependimentos,
Pois, finge não tê-los, colocando motivos que forem
Pois, se coloca acima do erro
E erra é humano, o que somos, até que eu saiba.

Nenhum comentário:

Postar um comentário