sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mãe Russa #Agentes do Caos

 A mãe russa estava sobre o caixão de seu filho. As histórias tristes deste livro só se aglutinam e multiplicam como coelhos raivosos a voar por um quarto escuro... Mas, dona Perestroika não estava nem aí... Seu grande filho, um tenente dos mais valoros, morto por bala infecta de soldado distante... Dos Balcãs... Já não era mais a URSS, porém, outra coisa dse formava... A velha para nada disto ligava... Só chorava... Menino que tinha um segredo, guardava no peito um medalhão, um Sonho, isto era raro, ele roubara aquilo Deles, e Eles vinham buscar...
             E daí?! A velha só chorava
 -Olá! Velha Perestroika! -Disse o Gato Preto de terno preto fúnebre... Ela não tinha escolha... Era Hora
 -Vocês... -Em seu russo provinciano e feio para um culto da língua- São ratos do esgoto!
 -Ora, o que a senhor...
 -Ratos com mãos de ferro, corto elas agora!
             45 antiga, de um soldado alemão, pai do filho, tiros se ouvem, o Gato é atirado!
 -Maldita! -Num russo polido, bera o ser em fúria, fora atingido por um coração amargurado, uma Força da Natureza que o Homem da Ciência tonta ainda não dominou, não há pílulas de "mães" e de seu "amor e fúria", ainda não há!
 Corre o ser com dois balaços nas costas, lá fora, chegando em um jipe velho, amigos do morto, com eles, pequenas tochas se formam ao verem o Agente, o ser estranho, são as metrancas Uzi; as armas cantam...
             Um trapo se faz na figura do piso do cemitério
             Logo, um gordo ataca a todos, ele tem a Máscara de Ferro e no braço, engranagens terminadas em canhão, BUM! Fazem os Agentes a serem derrotados por uma força de mães e amigos... Algo raro se dá...
               O que é aquilo... Dois Agentes trancafiados... Carregados num jipe, para a Área 51 russa
                                                    *             *
 Munique, 24 de junho de 1991, frio e neve na cidade de German
 O cigarro é doce demais para a sua boca, ele cospe e continua pela rua; por todo lado, o cheiro de Muro caído, mas, ele sabe, os Agentes estão por aí...
 Um telegrama chega ao jovem, cabelos curtos, magro e com uma jaqueta escrita "Hate", imitando um antigo amigo da Inglaterra... Ele é Nick Charlie, este é seu nome, e o telegrama é de um "amigo" soviete: "Capturamos um Deles! Ao que parece, um que estava com ele fugiu, venha rápido!", assinado, Águia Branca.
 O velho amigo de Nick parece que mandava boas notícias, e lá foi ele, para os confins de uma prisão fria russa, um Gulag, ali, no que viria a ser o início de sua entrada para Eles...
                                                   *              *
 Em um avião sobre o Pacífico, um velho Catástrofe dos Agentes recebe uma ligação... É um japonês de cabelo escorrido...
 "-Reiza-Fu, temos um problema!", a ligação faz o pedido de um amigo para outro...
 -Okay, Águia Branca, estamos indo...
 E o avião vai para em direção contrária...
                                                   *              *
 Águia Branca, um velho gordo e barbudo, de óculos redondos e gosto para roupas duvidoso, olha para dois retratos numa mesa: Uma de sua filha, morta enquanto ajudava os amigos de Nick, nos Balcãs, noutro, uma da esposa, uma mãe russa desiludida...
 No peito, um coração despedaçado, nas mãos, uma Vontade
 "Pela Força daqueles que amo, esta na hora da Vingança... Das Vinganças...", pensou o velho, dentro de seu quarto, num ministério do governo caído...


 MUSIQUETA DA POSTAGEM

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