terça-feira, 14 de agosto de 2012

Chorando palhaços tristes #Panda Vermelho



Depois da batalha contra Olhos-de-Espelho, o Panda vê que não está forte o bastante e resolve ir atrás da Armadura do Clã Suboshi, a antiga Arma do Senhor do Leste. Nos confins do Lugar-Nenhum, perto da Casa do Último Mandarim, lá estava esta armadura, guardada pelos quatro filhos do patriarca Suboshi:
 Kang, aquele ao qual o Panda encontrou quando chegou na erma terra de Lugar-Nenhum... Uma terra que um dia fora uma enorme primavera, que possuía moinhos de trigo, cevada e infinitas criações de mel, hoje, nem parada de naves para reabastecimento é... Uma terra triste, uma terra que chora. Este lamentar era acompanhado pela fúria de Kang, ditador maldito das poucas povoações que lá haviam, ele era um enorme centauro, armado de espadas e arcos, ele limpava todos aquelas e aqueles que não aceitavam suas ordens.
 E então, abrindo uma pequena porta de um taberna, aonde os ventos carregavam os ventos e folhagens, saiu o Panda, ele estava com seu chapéu e portava apenas uma espada – sua forma era de um homem, sua face, animalesca. O ditador Kang não temeu a besta-maga, estava a cobrar impostos dos moradores, era representante do Poder, do Estado, da Igualdade de todos forçada, logo, tinha as proteções dos governantes e antigos deuses do Leste. Parte para o golpe com seus capangas armadurados de samurais e armados de carabinas.
 Em um movimento de sorriso, o Panda corta as faces do comparsas e fica de frente para o enorme animal que se tornara o Centauro Kang. Ele branda sua espada, o outro a combate e... E... Por um momento, o sol demarca a forma de um homem lutando contra um cavalo, mesmo que os dois não fossem nem uma coisa nem outra. E, logo, a arma brande novamente e seu som é molhado, um pé de Kang cai... Mas, ele corre, ele corre e as pessoas saem de suas casas, assustadas, pois, não se imagina que o Ditador um dia cai, que um dia haja algum tipo de Justiça...
 -Você já imaginou o medo, Kang, filho de Suboshi? – Grita, o Panda.
 -Não!!!! – Corre o centauro, mancando...
 Uma das carabinas é mirada, disparada, o animal cai. Feirdo, Kang clama por sua vida. Ao qual o Panda propõe, em palavras calmas, que ele seja poupado por ele:
 -Diga, Kang, aonde morram seus irmãos?
-... Eu, eu não posso! – Grita de dor – Eles são bons... Me deram esta gente pra que eu cuidasse, não posso traí-los!
 -Não digo traição, digo que você me diz aonde estão e pronto...  – Mira o Panda na cabeça do animal...
 -Tudo bem! Tudo bem! Eles estão no Vale da Última Primavera, é um lugar fácil... É o único aonde há flores...
 -Obrigado! Agora, vou indo... – Nisto, as pessoas que estavam na pequena aldeia trazem anchinhos, facas, panelas... Vêm se aproximando...
 -Por favor! Me salva! –Diz Kang.
-Já te salvei... De mim. – O Panda parte, pegando uma das antas que os capangas montavam; porém, antes, deixa a carabina para Kang, descarregada.

 Chego numa ponte aonde não posso atravessar. Desco da minha montaria – uma anta enorme e caminho para a frágil estrutura de madeira... Parece que chegue no Vale da Última Primavera, pois, nesta terra seca e árida ao qual chamam de Mansão da Família Suboshi, localizada em Lugar-Nenhum, um confim da Galáxia conhecida, vi uma enorme cerejeira – a primeira, em quilometros.
 Meus pés tocam as finas madeiras e ouço um click, pulo, pois, pode ser uma bomba...
 -BEEEEEEEEEEEEEEhhhh – Grita a corneta. É um alarme, ao qual, do outro lado da ponte, surgem diversos soldados com baionetas. Porém, deles sai um maior, um alto, com a cara deformada por parafusos...
 -Sou Tomobo.
-Olá, Tomobo, é um dos filhos de Suboshi? –Lembro dele, do documento que li contando a história desta família, a Suboshi: o pai, patriarca e poderoso membro da Corporação Seyriuu, se viu envolvido em uma guerra enorme, ao qual lhe deu o poder sobre esta terra. Nos confins da Galáxia conhecida, Suboshi trouxe muitos colonos para escravizar sem precisar se preocupar com as leis e outros planetas invasores... Então, com escravas, ele tem 4 filhos conhecidos e mais alguns bastardos. A toda a revolta, a morte, que ele dá através de um poder misterioso, que conduz a madeira – podendo transformar até os inimigos em árvore!
 Logo, eu precisava daquele poder!
 -Sou Tomobo! Você é morto! – Tira a camisa o ser de cara deformada,  e metade dele é de robô, de metal e braço de garras, outra, humana, fraca perante a máquina, ao que parece, pelo nível de burrice deste ser...
 Mira suas garras em mim, desviarei e cravarei minhas espadas nele, claro... Corro, desviando das garras e... Elas voltam! Elas se mexem como cobras!
 Amarrado pela criatura que se diz humana, sou trazido para perto para um tipo de pistola com um feixe de luz vermelha. Tomobo ri, atira para o lado e explode uma árvore, para mostrar sua poderosa arma. Mas, armas poderosas não indicam que há um bom portador delas... Meu corpo derrete-se em uma forma plástica, rotorno a forma normal e atigo ele com um soco, ao qual, decaindo no grunido dado como um bicho, pulo em suas costas e finco minha espada...
 Ele grita, pulo para o canto da ponte, ele não está morto, nem os soldados que apontam suas armas para mim. De repente, sou amarrado pelas garras novamente e ele atirará seu raio em mim... Não há outra chance a não ser pular de encontro ao precipício – raio disparado, soldados explodem, eu giro com as garras amarradas como cordas e fecho meu punho, minha mão conduz fogo e cravo-lhe o peito... Tomobo não tinha sentimentos, mas, vi uma lágrima escorrer-lhe enquanto tirava a lâmina de minha espada de uma forma ao contrário, segurando não pelo cabo...
 Ajeito-a, e corro para um ataque final... Ele é duas partes agora... Porém, seu rosto me sorri, um riso de dentes sádicos que terminam em uma enorme explosão...
 A partir daí, apenas sombras...

 Ainda desmaiado, minha pele esta coberta de fios e catéteres... Sinto que alguém tenta roubar meu sangue...
 Ele ri, então, ri e ri... Criatura azul e de olhos amarelados, seu nome é Nakagobo, o Bebedor de Sangue Ruim.
                                                    ...       ...               ... 

sábado, 11 de agosto de 2012

Vi vic?

a gente vai ficando velho e acumulando derrotas
porque as vitórias são menos brilhantes
os despojos brilham menos que as feridas no espelho

domingo, 5 de agosto de 2012

Cosmologia do Caos – A Captura do Fundador



 Um Esquadrão do Reino Cósmico do Rio Amarelo cerca o Fundador e seus servos, utilizando nele o CIK (Cárcere Interdimensão Kellogue) que veio de um projeto roubado de Olhos-de-Espelho, presa por uma destas chaves após ter sido enganada pela hacker urso-de-óculos BG. Pórem, ao ser utilizada a prisão no Fundador, esta – que tem a forma de uma esfera – atravessou seu corpo e acabara por trancafiar apenas uma parte do ser do caos, já que esta prisão baseia-se em trancafiar criaturas de poderes cósmicos, só que ainda dotadas de Um Único Ser Fonte (ou Origem) de todo este poder, o que não é o caso do Fundador, que parece possuir mais de um corpo de origem.
 Esta forma nova passa a atacar as tropas do Esquadrão do Reino do Rio Amarelo e aniquila uma boa parte dos soldados com um mar de cristais brotados do chão, agulhas voadoras e peixes de nuvem que engolem vivos, porém, a nova forma ataca também os servos do próprio Fundador, parecendo que não se lembra de mais nada de sua “antiga vida”. Logo, apenas os generais do Rio Amarelo sobrevivem: o Monge de Ar Cefalograndaniano, o Gladiador-de-bazuca Lêmure Branco-Colar, a hacker urso-de-colar BG e o Lorde Hemero-Planes. No entanto,  o Fundador esta alucinado e vai de encontro a eles, mesmo assim os quatro quase conseguem matar o ser caótico, só que ele usa jaulas mágicas de cobre que trancafia o Monge do Ar e lança este em um mar de cristais matando-o, fora isto, ele usa uma chama em sua mão para cortar o braço e a perna do Gladiador-de-bazuca... Mas, antes de se continuar a matança de seu ataque, surge o Homem-Tudo, último dos Catástrofes terrestres e companheiro de viagem do Fundador, que, sem reconhecê-lo, matá-o com um jato de gelo de sua boca capaz de congelar a capacidade incrível de mutação do ser.
 Antes dele morrer, o Fundador se interessa pela criatura que não para de chamá-lo de mestre e transforma a sua mão em um polvo e entra nos pensamentos do Homem-Tudo, relembrando de parte de sua vida e ficando curioso por isto... Ele deixa os generais ali e leva o corpo de seu mais fiel servo já morto para um nave que ele usara para a invasão, seu objetivo: voltar a Terra e encontrar com seu passado perdido.
 Nisto, os generais do Reino do Rio Amarelo se reúnem e começam a pesquisar como aquilo ocorrera, através dos arquivos que a hacker BG tem acesso, ela encontrar pelos poderes que o Fundador utilizou, um Sistema Solar morto, com um enorme Sol Turquesa. Descobre-se que aquele sistema está cheio de ondas Delta-X, que são mortais para qualquer criatura com um telencéfalo desenvolvido de Nível 1 pra cima – isto equivaleria a animais a partir dos insetos atravessando os mamíferos e toda outra qualquer forma de vida com Cognisciência (capacidade de pensar e imaginar básicas para formar e sentir, além de expressar-se materialmente ou por voz ou gestos para organizar sua vida) -, isto havia ocorrido como último evento na 4ª Guerra Galática, quando um enlouquecido General Mantaloriano arremessara sua nave em velocidade de Viagem Estrelar dentro do sol daquele sistema contendo um Reator de Raios Delta-X, isto gerou uma enorme mudança no núcleo da estrela e fez com que ela emitisse esta radiação, matando todo aquele sistema; isto fez com que os Conselhos de Guerra proibissem o uso de armas com Raios Delta-X, pois, fora descoberto que os Mantalorianos criaram um Reator que poderia se alimentar de Hidrogênio e era um Tecnologia Intra-estrelas (poderia resistir a condições de extrema destruição, como o núcleo de uma estrela, pois se baseava na intereção perpétua entre um circuito de elementos químicos que não permitiam que o reator fosse destruído) e condenassem aquele sistema à quarentena, no caso, até que a estrela explodisse, além de toda a frota Mantaloriana a Aniquilação.
 Pórem, os Generais do Rio Amarelo encontraram fatos interessantes vasculhando os registros, pois, um dos oficiais Mantalorianos fugiu da nave e chegou até uma base do planeta Manida, aonde ele aprendeu técnicas de combate com as Mãos-de-Fogo com os oficiais deste planeta, que possuíam forma de Pangolim e falavam apenas por grunidos. Ao descobrir que aquela nave era uma tentativa de fuga dos Manidanitas devido a estrela que ficara estranha e emitira uma radiação desconhecida à eles – tal povo não possuía o conhecimento de que havia uma Guerra Galática ocorrendo, nem da mortalidade dos Raios Delta-X -, o oficial foi até o Comandante, que era um monge, e o desafia para um duelo afim de roubar seu incrível poder de gerar criaturas com nuvens, o atacante derrota o poderoso líder com grades de cobre que ele retira de gotas do seu sangue; usando um polvo em sua mão, o oficial Mantaloriano foge da nave para uma lua inabitável formada de cristais e que apenas comportava bactérias. Lá este oficial passa o tempo de três gerações do planeta Manida, pois seu transporte de fuga não poderia fazer grandes viagens, sendo que ele escuta ali, pelo rádio, as civilizações daquele sistema morrerem, pois: “Em uma geração ocorreram muitos casos de mutações e cânceres, na segunda, além disto, ficaram todos estéreis e mesmo os clones eram danificados e morriam, logo, na terceira, houve apenas silêncio... Silêncio por todo um Sistema Solar...”. Assim relatou ele, quando uma frota de pesquisadores fora pesquisar o que ocorrera com a população infectada por aquela radiotividade o resgatou, sendo que ele desapareceu pouco tempo depois.
  A Hacker BG havia descoberto tudo aquilo no banco de dados secretos da Organização Científica que tinha ido até aquele sistema solar morto, que era conhecido agora como Manida – uma homenagem esquecida ao planeta mais habitado de lá. Porém, todos eles estavam atônitos, pois, a 4ª Guerra Galática havia ocorrido há cerca de 36 mil Perseus (cerca de 30 000 anos terrestres), o que indicava que se este oficial fosse o Fundador, ele teria uma idade avançadíssima e por alguma razão e forma, conseguira chegar a Terra –até agora seu planeta de origem – cerca de 22 mil anos depois, só que tais sistemas eram muitíssimos distantes um do outro, o que seria muito estranho...
 Nisto, o grupo de generais, ainda ferridos pelo Fundador, chegam até sua nave... No entanto, o disco em que voavam não está lá e eles vêm apenas que todos os seus soldados estão mortos pelos cristais e agulhas... Eles estão desolados, mas, nisto, acontece mais uma coisa horrível para eles: surge Olhos-de-Espelho, livre, com uma tropa de Mech da nação Laika – animais usados em viagens experimentais que foram confinados em escafandros para darem capacidade de organização a exércitos de robôs por alienígenas de nossa Galáxia, os Ets Cinzentos. Ela os prende mata BR, estripando-a, mas, antes disto consegue a senha para utilizar o computador da hacker e saber de tudo que contara aqui nesta história.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sinfonia Prega

Nossas sinfonias do séculos XX estarão inclusas no tempo dos filmes, em suas durações, pois, nossas vidas saíram da lentamente sonata para a rápida sessão de cinema, porém, é da mesma forma que as notas nos tocam, que geramos melodias ainda melhores, quando nos embalamos com as canções, velhas ou novas, pois o velho e novo é tão relativo quando se trata da batida, da batida do coração.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Três bandas e Três Clipes das Meninas Dançantes


 Cada vez penso mais que
 A minha real paixão
 É a menina que dança
 No meu caixão
 Aquele que também tem Lucy escrito, com um
 Diamante raro desenhado
 E Lindsey Wells eu persigo
 Neste Sonho de un Noir
 Estou aqui, um simples pestanejar
 No colo das Meninas Dançantes

É, o Negócio é Ser Blasé com
As meninas
E abrir a porta apenas
Do Seu Coração
Quando, de mansinho
Ela já tiver lhe mostrado a Calcinha
Que cobre a Leveza do Seu Ser, não Aquele
Que o baixo Puritano quer que revele
Mas, o outro, que o Ex-Romântico
Aprendeu a saborear como vinho da velha safra
É a doçura da Arte de Amar
Primeiramente seu próprio dedo
Solo
Chão
Cama, sofá
Você e...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

domingo, 1 de julho de 2012

Já dizia Confuso


As coisas que estão no seu nariz são as mais distantes dos seus olhos