quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PôÉTia: Prisão Faroeste

O FarWest não vive mais
O Faroeste está morto
Num mundo de Justiça
Onde o Mal,
Perde
A Pistola 38,
Canta Melodia
Som dos dentes rangendo já não mais
Existe
Eu não acredito
Você não acredita na que digo,
Mas, em minha prisão
Nem o samurai pratica mais seu harakiri
Nem o violento bandido dado galã
Caiu sua Pistola
Caiu a Justiça
No deserto, na vida
Partiremos levando nosso caixão nas costas
Será que lá há
Cravos, rosas, copos-de-leite
Ou
Espingardas, metralhadoras
Algumas esperanças me mantém
Mas, a vingança não é,
Não mais,
Ao matador de meu pai,
Nem aquele que me deixou no mundo árido
A apodrecer
Meu último duelo,
Sempre é comigo
Mesmo, com pistolas
E palavras,
E tiros de ideias
"Meu corpo é uma prisão"
Porém,
Pow! Pow! Pow! (rém)
A minha mente talvez me liberta
Cavalgando para o crepúsculo
Dos deuses?
Do fim!
Em cavalo baio vou,
Como você?


MUSIQUETA DA POSTAGEM
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