quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Veneno

Veneno
Aquela coruja das pradarias, me visita noite
Aqueles olhos de vidro refletidos em uma brilhante Rua XV
Aquele momento no show do Noel, stand by me
Don’t Look Back In Anger
Pingo por pingo
Caem aquelas memórias e me matam
Coisas preciosas, diamantes, estrelas voadoras, passos que já
não escutamos

Fora de minha lembrança
Fora dela, apenas o Esquecer, a morte do ser
Mas, parece que elas eu não esqueço
Entre quem vejo sempre, quem falo as vezes
Quem jamais vi outra vez, desde que saiu do bus

Escuto sempre que posso seu piado na noite, coruja
Lembrarei sempre dos seus olhos brilhantes naquela avenida de gente
Da aventura paulista
O mundo é enorme e vasto,
Império dos Esquecimentos
Mas, ainda estou aqui, com vocês
Nas memórias que valem a pena
Veneno que não mata
Vive.



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