domingo, 5 de agosto de 2012

Cosmologia do Caos – A Captura do Fundador



 Um Esquadrão do Reino Cósmico do Rio Amarelo cerca o Fundador e seus servos, utilizando nele o CIK (Cárcere Interdimensão Kellogue) que veio de um projeto roubado de Olhos-de-Espelho, presa por uma destas chaves após ter sido enganada pela hacker urso-de-óculos BG. Pórem, ao ser utilizada a prisão no Fundador, esta – que tem a forma de uma esfera – atravessou seu corpo e acabara por trancafiar apenas uma parte do ser do caos, já que esta prisão baseia-se em trancafiar criaturas de poderes cósmicos, só que ainda dotadas de Um Único Ser Fonte (ou Origem) de todo este poder, o que não é o caso do Fundador, que parece possuir mais de um corpo de origem.
 Esta forma nova passa a atacar as tropas do Esquadrão do Reino do Rio Amarelo e aniquila uma boa parte dos soldados com um mar de cristais brotados do chão, agulhas voadoras e peixes de nuvem que engolem vivos, porém, a nova forma ataca também os servos do próprio Fundador, parecendo que não se lembra de mais nada de sua “antiga vida”. Logo, apenas os generais do Rio Amarelo sobrevivem: o Monge de Ar Cefalograndaniano, o Gladiador-de-bazuca Lêmure Branco-Colar, a hacker urso-de-colar BG e o Lorde Hemero-Planes. No entanto,  o Fundador esta alucinado e vai de encontro a eles, mesmo assim os quatro quase conseguem matar o ser caótico, só que ele usa jaulas mágicas de cobre que trancafia o Monge do Ar e lança este em um mar de cristais matando-o, fora isto, ele usa uma chama em sua mão para cortar o braço e a perna do Gladiador-de-bazuca... Mas, antes de se continuar a matança de seu ataque, surge o Homem-Tudo, último dos Catástrofes terrestres e companheiro de viagem do Fundador, que, sem reconhecê-lo, matá-o com um jato de gelo de sua boca capaz de congelar a capacidade incrível de mutação do ser.
 Antes dele morrer, o Fundador se interessa pela criatura que não para de chamá-lo de mestre e transforma a sua mão em um polvo e entra nos pensamentos do Homem-Tudo, relembrando de parte de sua vida e ficando curioso por isto... Ele deixa os generais ali e leva o corpo de seu mais fiel servo já morto para um nave que ele usara para a invasão, seu objetivo: voltar a Terra e encontrar com seu passado perdido.
 Nisto, os generais do Reino do Rio Amarelo se reúnem e começam a pesquisar como aquilo ocorrera, através dos arquivos que a hacker BG tem acesso, ela encontrar pelos poderes que o Fundador utilizou, um Sistema Solar morto, com um enorme Sol Turquesa. Descobre-se que aquele sistema está cheio de ondas Delta-X, que são mortais para qualquer criatura com um telencéfalo desenvolvido de Nível 1 pra cima – isto equivaleria a animais a partir dos insetos atravessando os mamíferos e toda outra qualquer forma de vida com Cognisciência (capacidade de pensar e imaginar básicas para formar e sentir, além de expressar-se materialmente ou por voz ou gestos para organizar sua vida) -, isto havia ocorrido como último evento na 4ª Guerra Galática, quando um enlouquecido General Mantaloriano arremessara sua nave em velocidade de Viagem Estrelar dentro do sol daquele sistema contendo um Reator de Raios Delta-X, isto gerou uma enorme mudança no núcleo da estrela e fez com que ela emitisse esta radiação, matando todo aquele sistema; isto fez com que os Conselhos de Guerra proibissem o uso de armas com Raios Delta-X, pois, fora descoberto que os Mantalorianos criaram um Reator que poderia se alimentar de Hidrogênio e era um Tecnologia Intra-estrelas (poderia resistir a condições de extrema destruição, como o núcleo de uma estrela, pois se baseava na intereção perpétua entre um circuito de elementos químicos que não permitiam que o reator fosse destruído) e condenassem aquele sistema à quarentena, no caso, até que a estrela explodisse, além de toda a frota Mantaloriana a Aniquilação.
 Pórem, os Generais do Rio Amarelo encontraram fatos interessantes vasculhando os registros, pois, um dos oficiais Mantalorianos fugiu da nave e chegou até uma base do planeta Manida, aonde ele aprendeu técnicas de combate com as Mãos-de-Fogo com os oficiais deste planeta, que possuíam forma de Pangolim e falavam apenas por grunidos. Ao descobrir que aquela nave era uma tentativa de fuga dos Manidanitas devido a estrela que ficara estranha e emitira uma radiação desconhecida à eles – tal povo não possuía o conhecimento de que havia uma Guerra Galática ocorrendo, nem da mortalidade dos Raios Delta-X -, o oficial foi até o Comandante, que era um monge, e o desafia para um duelo afim de roubar seu incrível poder de gerar criaturas com nuvens, o atacante derrota o poderoso líder com grades de cobre que ele retira de gotas do seu sangue; usando um polvo em sua mão, o oficial Mantaloriano foge da nave para uma lua inabitável formada de cristais e que apenas comportava bactérias. Lá este oficial passa o tempo de três gerações do planeta Manida, pois seu transporte de fuga não poderia fazer grandes viagens, sendo que ele escuta ali, pelo rádio, as civilizações daquele sistema morrerem, pois: “Em uma geração ocorreram muitos casos de mutações e cânceres, na segunda, além disto, ficaram todos estéreis e mesmo os clones eram danificados e morriam, logo, na terceira, houve apenas silêncio... Silêncio por todo um Sistema Solar...”. Assim relatou ele, quando uma frota de pesquisadores fora pesquisar o que ocorrera com a população infectada por aquela radiotividade o resgatou, sendo que ele desapareceu pouco tempo depois.
  A Hacker BG havia descoberto tudo aquilo no banco de dados secretos da Organização Científica que tinha ido até aquele sistema solar morto, que era conhecido agora como Manida – uma homenagem esquecida ao planeta mais habitado de lá. Porém, todos eles estavam atônitos, pois, a 4ª Guerra Galática havia ocorrido há cerca de 36 mil Perseus (cerca de 30 000 anos terrestres), o que indicava que se este oficial fosse o Fundador, ele teria uma idade avançadíssima e por alguma razão e forma, conseguira chegar a Terra –até agora seu planeta de origem – cerca de 22 mil anos depois, só que tais sistemas eram muitíssimos distantes um do outro, o que seria muito estranho...
 Nisto, o grupo de generais, ainda ferridos pelo Fundador, chegam até sua nave... No entanto, o disco em que voavam não está lá e eles vêm apenas que todos os seus soldados estão mortos pelos cristais e agulhas... Eles estão desolados, mas, nisto, acontece mais uma coisa horrível para eles: surge Olhos-de-Espelho, livre, com uma tropa de Mech da nação Laika – animais usados em viagens experimentais que foram confinados em escafandros para darem capacidade de organização a exércitos de robôs por alienígenas de nossa Galáxia, os Ets Cinzentos. Ela os prende mata BR, estripando-a, mas, antes disto consegue a senha para utilizar o computador da hacker e saber de tudo que contara aqui nesta história.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sinfonia Prega

Nossas sinfonias do séculos XX estarão inclusas no tempo dos filmes, em suas durações, pois, nossas vidas saíram da lentamente sonata para a rápida sessão de cinema, porém, é da mesma forma que as notas nos tocam, que geramos melodias ainda melhores, quando nos embalamos com as canções, velhas ou novas, pois o velho e novo é tão relativo quando se trata da batida, da batida do coração.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Três bandas e Três Clipes das Meninas Dançantes


 Cada vez penso mais que
 A minha real paixão
 É a menina que dança
 No meu caixão
 Aquele que também tem Lucy escrito, com um
 Diamante raro desenhado
 E Lindsey Wells eu persigo
 Neste Sonho de un Noir
 Estou aqui, um simples pestanejar
 No colo das Meninas Dançantes

É, o Negócio é Ser Blasé com
As meninas
E abrir a porta apenas
Do Seu Coração
Quando, de mansinho
Ela já tiver lhe mostrado a Calcinha
Que cobre a Leveza do Seu Ser, não Aquele
Que o baixo Puritano quer que revele
Mas, o outro, que o Ex-Romântico
Aprendeu a saborear como vinho da velha safra
É a doçura da Arte de Amar
Primeiramente seu próprio dedo
Solo
Chão
Cama, sofá
Você e...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

domingo, 1 de julho de 2012

Já dizia Confuso


As coisas que estão no seu nariz são as mais distantes dos seus olhos 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Desespero Rapidez e Luz de fim de noite

(ligue a música abaixo e leia pausadamente abaixo, até ver o que vi)
http://www.youtube.com/watch?v=amfCqFUMBkY
(DESCULPEM, mas, a incorporação falhou...)

Uma faca cortando um pescoço, depois um queijo, 
um cara de óculos aparece, 
há uma perseguição de carros, o cara tira o óculos, 
ele chora. escurece, estrelas que são um quadro de Van Gogh, 
frio, vento frio numa porta... São seus olhos 
Mas, começa a clarear, pequenas luzes, o dia?
Das estrelas, dia das estrelas 
Ele tira o óculos, seus olhos são estrelas
As estrelas de Van Gogh
Ouvindo o dia clarear

Outra versão, outra história, por isto, não postei

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Argonaútico – O último anjo #Agentes do Caos

Esta é a estória de uma coisa que ouvi antes de ir embora, antes de começar a viajar por aí e pelos outros. Sou o Panda Vermelho, o ser que recebeu a pela de djin e que a cada vez que matava alguém ou algo, tomava a coisa para si... Porém, eu sempre – desde que me tornei humano – me perguntei se isto era bom ou ruim... Quando era um ser racional, ou quando era criança, eu não tinha isto, porém, agora tenho... Mas, me perguntava se, eu fosse uma ”coisa ruim”, eu deveria ser a pior, não? Afinal, aprendo com a destruição, eu Sou a Destruição...
 Só que um dia, eu o achei... Tinha sentido algo estranho entrando numa cidade em que passava com minha Kombi, era uma vibração fraca, estranha... Desci a rua daquela cidade mineira antiga e empoeirada... Era noite, era escuro e tenebroso era o ar, típico, mas, não assustador...
 As luzes do farol vão correndo pelas esquinas e meus olhos vão acompanhando até aonde posso ver... De repente, ele está lá, desço do carro
Corro
Entrando pelas vielas escuras vou seguindo aquela coisa assustada, vejo restos de sangue no chão, vou chegando perto, mais perto, ali está ele!
...
-Então, o que é você?
O ser me pergunta. Magro, seco, de terno azul, dentes horríveis, no entanto, parece ainda meio-humano; meio-ser que me perguntava quem eu era, ao qual não liguei e perguntei:
 -Quem é você? – Ele estranhou, tinha falado comigo um inglês mal-falado, pensava que não entenderia esta língua, que tolo, é uma língua fácil, ao menos, pra minha idade.
-Meu nome é Fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, sou um Argonaútico, uma Nave de Guerra do Clã KLKLKLK
-... Seu nome é um assobio? – Eu fiquei surpreso, nunca havia visto aquilo... A quem não sabe, aquilo não era uma simples onomatopéia, é toda uma língua antiga, uma coisa mais velha, que nem eu poderia supor o que queria dizer, o que, por consequência, quebra a coisa da minha idade que disse ali em cima.
-Sim, criatura. – Eu não estava na forma de humano, mas, de semi-humano, com minha cabeça de Panda Vermelho e pelos, mas, talvez ele estivesse mais assustado pela catana que estava a segurar embainhada ainda na mão direita.
-Meu Mestre disse que isto é língua de Anjo ou Demônio, o que você é? Pensei que estavam extintos... Desde que os Invasores tentaram dominar a Terra pela primeira vez e usaram as Máquinas Angélicas para matar a todos vocês...
-Sabes muito, muito mesmo... Quem é teu mestre? –Me perguntou a criatura-anjo.
-O Dragão Branco... Sei que você sabe que ele é um dos antigos donos das Máquinas... – O anjo, no alto de sua feiura, me olhou e comprimiu os olhos secos, ele era realmente horrível...
-Sim, eu sei.
Ficamos em silêncio, ele estava encostado numa parede, havia uma luz num poste. Tudo era frio, estava um dia frio naquelas bandas, entrava na minha pele, mesmo peluda, o que era estranho.
-O que há? Não irá tentar me matar? –Perguntei finalmente.
-Você quem está com a espada. Eu não sou idiota... Qualquer um que saiba e tenha tido os mestres que você teve, merece algum respeito...
-Mas, o que faz aqui, anjo? –Falei sorrindo para ele. Algo que sempre tinha desde que me tornei humano era metidez, um tipo de soberba ao ser obedecido deste jeito que ele fez, porém, como não fui criado com leis para reprimir isto através de caretas ou frases de auto-flagelação, era um ser metido “ao natural”.
-Eu? Bem, eu estou aqui... Na verdade – o anjo sentou num paralelepípedo na rua – eu vim para morrer...
-Como? Vocês morrem... De velhos?
-Acredite, meu caro, acredite... Poucos anjos morrem de velhos, assim como os demônios... Acho que só conheci um que havia conseguido isto, um amigo meu... Enfim, eu voltei aqui para pegar isto
Ele me mostrou um pequeno cordão, ao qual se prendia um pequeno boneco.
-Isto foi de um humano ao qual chamei de filha, uma vez... Eu tinha um problema dos anjos... Eu tenho uma síndrome, um tipo de doença que se chama: “Acorde”. Fico algumas décadas ou séculos dormindo, depois, acordo e vou ficando cada vez mais velho, mais doente... Era um tipo de defesa da espécie em alguns de nós... Pena que isto fazia com que eu perdesse meus amigos, perdesse contatos... Inclusive, acabei aqui em Varginha uma vez e fui confundido... Foi engraçado... Enfim...
-Tudo bem... – Fiquei calado, pois, a Morte era algo que não entendia muito, ao menos, nesta minha fase mais humana; virei-me, caminhando para a kombi – Vou deixar que um velho morrar em paz...
-Hey! Garoto... – Me berrou o velho.
-O que há?
-Você já ouviu uma história de alguém que esteve nos campos de batalha contra as Máquinas Angélicas? – Me disse o senhor, com esperanças... Percebi que ele tinha bigodes, era estranho, a pele seca, com bigodes...
-Ouvi do meu Mestre... Como já disse, o Dragão Branco...
-Sim, sei quem é seu mestre... Porém, o Aluno já sou o que era seu Mestre?
-Ele veio das Estrelas... Isto estaria bom, não?
-Hahahahaha – riu o velho anjo – Mas, então, você me parece um ser poderoso, porém, alguém poderoso sem curiosidade, como já vi muitas vezes na minha longa vida, não vale nada.
Fiquei um pouco com raiva, mas, ouvi ele. Falou-me o senhor que tinha ajudado, durante a Guerra há milênios atrás, um certo ser de pele muito branca... Ele não era nada mais nada menos que um dos colegas de meu mestre, ao qual morava na Índia e se chamava Vedas. Ele havia contado, como o anjo fazia para mim, sobre a história de seu povo, do por quê estava ali... Disse que, quando estivesse para morrer, que o anjo contasse também aquilo; em troca, o Vedas disse que o anjo iria sobreviver aquela guerra e até oito milênios depois, e assim, o velho ganhou a sua doença:
-Sim, foi uma idiotice... Mas, já me arrependi, viver com arrependimentos é mais difícil e tolo que aceitar o erro e continuar, mesmo que isto – lá dentro da gente – seja uma mentira... – Me disse ele, quando em contou isto.
-Então, quem é Vedas? Quem é o Mestre Dragão Branco?
-O que conto para ti, meu caro, é algo sobre muita coisa... Porém, não cabe num único dia, numa única fala... O nome da história que contarei para ti, é sobre: Wille - o Povo Azul