terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Do Fundador aos #Agentes do Caos

 Sou o fundador deste grupo, o que chamam de Agentes do Caos...
 Sou velho como o Vento e me escondi ao inverso da aparência d'uma Montanha
 Ninguém se lembra de meu rosto ou de quem fui
 Não há muitos registros de minha passagem, a não ser
 Algumas figuras em pequenas ilhas do Oceano Empaz, lá eu resido marcado nas pedras
 Apenas nisto;
           Fui reservado e tentei me mostrar o mínimo,
           Caminhei por aí, sem você ver
           Criei coisas e estudos "as mecânicas das coisas"
           Descobri a mediocridade e ali, encontrei paz, o que vocês chamam de Paz
           Fui construindo a Imagem do seu Mundo, ele não é mais meu
   O nome do primeiro era Astar, do segundo Kalla
   O terceiro foi discípulo deste e seu nome era Órion
   Dele, Sinnix, a Dama de Preto, reinou como primeira Catástrofe
                                     Catástrofe é aquele que nunca, ou muito pouco, falha
                                     Nome inventado dois mil anos depois da minha partida
                   Os quatro primeiros morreram, sendo que Kalla, o mais poderoso dos quatro
                   Morreu por minhas mãos, nossa Batalha está ali, pra quem quiser ver
                   Indicada pelas pedras de Babel
                   Cinza foi a Imagem do dia em que batalhamos, Entendimento foi aquilo que me fez vencer
                   Nada sobrou de registro meu; Contaram os anos, Indícios de meu paradeiro foram procurados
                   nenhum Achado;
 Esta carta eu escrevo, depois de milhares de anos
 Para provar que alguém criou esta organização, mas o seu nome
 De nada importa, apenas sangue é mostrado mais a minha vista, como a sua também leitor
 Porém, somos mais que Isto
 é nas coisas sem sangue que demonstramos mais eficiência, logo
 sim, acredito na Vitória da Causa
 Qual?
         Talvez por muitas, não há exército aqui, entidade que me causa repulsa
         Nem tão pouco Desejo por nada
         A revolta com tudo e com todos é por nós explorada, porém
         nunca me verão julgando ninguém por seguir seus próprios desejos
         não haverá deuses, ídolos ou idéias que nos homogenizam
         a morte de Kalla foi meu aviso
         outros aqui morrerão por simples fato, ninguém será mostrado como a Mão que Executa
         Mas, há a "Mão Que Pune", o Carrasco-mor
                                                       sem glórias a meu nome
      Pois não o Tenho
      Caminho com um só pé, o Vento
      Minha arma tem apenas um alcance, o da Montanha
     Não tente me achar
     Estou dentro.

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