quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Olhos de Concreto Acima da Cabeça

 Me fazem pensar enquanto corro para o
Fim da rua que não, nunca
Acaba de caber em meus olhos
Enquanto todos os pequenos filhos de Tanos -
- Os Humanos -
Caminham comigo na Empoeirada Nova Iorque
Buscando algo que lhes dê
Algo que lhes ame
Algo que lhes chame
Chama que não mais acende
Pois, o fogo não corre pelo concreto
Pode explodi-lo
Pode ser lava
Mas, não pode ser mais chama
E dentro de pequenos olhares dos Filhos de Tanos
Que com suas asas ascendem ao e no Céu
Vejo apenas um deserto
Nesta Nova Iorque
Que é minha cidade, provinciana
Que é metrópole
Em minha cabeça
da rotina cotidiana
E os filhos de Tanos permanecem a me olhar
Nos olham acima de nossa cabeça
E os cães latem de manhã
Latindo a presença de um Velho Sol da Manhã
Sol de Concreto Armado


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